Marcha a ré: os destaques de QUATRO RODAS em abril de…
De 1967 a 2007, uma viagem no tempo para relembrar o que já foi notícia na revista de automóveis mais tradicional do país
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2007
Mesmo com a tradição da sigla GTI e do título de nacional mais potente da época, não deu para o Golf. O novato Civic Si levou a melhor em um dos comparativos mais esperados pelos fãs de verdadeiros esportivos. O japonês venceu por ir além da esportividade: ele também era um legítimo carro de passeio, espaçoso e amigável para o dia a dia.
Já no andar de baixo, um supercomparativo tirava a prova dos hatches destinados a quem queria ir além dos populares: 206, C3, Clio, Corsa, Fiesta, Fox, Gol e Palio. O Gol foi o último colocado por sua simplicidade de acabamento e equipamentos. Em compensação, o vencedor também foi um VW: o Fox. Além de bem equipado, ele era o dono do conjunto mais moderno entre os rivais.
1997
A perua Escort chegava com tudo ao mercado. Pelas grandes vantagens nos quesitos espaço, conforto e desempenho, ela foi considerada a melhor perua disponível no país na época – frente às rivais Corsa Wagon, Parati e Palio Weekend.
Também como o “mais” do Brasil, o Ford Ka 1.0 ganhou o título de carro mais econômico do Brasil. De acordo com os testes de QUATRO RODAS, ele chegava a impressionantes (para a época) 13,3 km/l. O desempenho, porém, não era dos melhores: ele levava longos 19,8 segundos para ir de 0 a 100 km/h.
1987
Em 1987 ia ao ar o último episódio de “Os Jetsons”, animação futurista com atividades robotizadas e carros voadores. No mesmo ano, a GM criou o que seria o carro dos anos 2000: movido por uma turbina a gás, poderia voar e atingir 240 km/h em uma hipotética “supervia” exclusiva. Trinta anos depois, nada de carros voadores. Porém, o modelo previu tecnologias tidas como comuns hoje, como painel digital, câmeras 360, telas para reproduzir filmes e esterçamento das rodas traseiras.
E se hoje esperamos ansiosos por uma nova geração do Gol, há 30 anos o mercado recebia uma das mais discretas reestilizações da história do modelo. Apesar de ganhar apenas grade, capô e faróis novos, o Gol estava até 135% mais caro em relação ao anterior. Já o Monza S/R 2.0 ganhava mais força com a nova relação do câmbio, de marchas mais curtas.
1977
QUATRO RODAS revelava os próximos segredos da Volkswagen. Além da reestilização do Passat – que traria ainda as configurações cinco portas, perua e a diesel –, flagramos também o Scirocco e o “Variantão”. Na prática, nem todos chegaram ao mercado.
O Opala também tinha novidades. O modelo ganhava uma maior relação de marchas com a introdução do over-drive, que visava priorizar o consumo. A ideia era boa, mas não funcionou tão bem na prática. Além de não reduzir o consumo de forma tão significativa, piorou o desempenho do cupê.
1967
A edição 81 trazia dicas de comportamento e direção para o trânsito que as autoescolas não ensinavam, mostrando que, para a vida real, a melhor forma de se aprender é praticando.