Marcha a ré: os destaques de QUATRO RODAS em janeiro de…
De 1967 a 2007, uma viagem no tempo para relembrar o que já foi notícia na revista de automóveis mais tradicional do país
[obs: para acessar os links do Acervo Digital da QUATRO RODAS, é preciso desabilitar o bloqueio de pop-ups, caso ele esteja ativado]
2007
Qual é melhor: motor flex ou apenas a gasolina? Eis uma discussão de dez anos atrás que rende longos debates até hoje. Com a chegada da motorização bicombustível para o então New Civic, apenas a versão topo de linha, EXS, permanecia equipada com o motor a gasolina e QUATRO RODAS tirou a prova.
Nesse caso, o EXS a gasolina mostrou-se mais barato, rápido e econômico – apesar de a médio prazo o flex compensar financeiramente levando-se em conta os preços do etanol na época, bem mais barato que a gasolina.
Outra grande disputa se fazia presente na edição: Palio Fire e Gol City, os modelos mais vendidos na época. Os raros Chevrolet HHR, Mitsubishi Eclipse e Volkswagen Eos também apareciam entre os testes.
1997
Depois dos hatches e dos sedãs de 77 e 87, era a vez das peruas. Para abrir 97, a perua Escort chegava com muito espaço e segurança, tudo isso cobrando menos que as rivais. O comparativo da edição ficava entre dois conversíveis alemães: Mercedes-Benz SLK e BMW Z3. Graças aos 53 cavalos a mais, o SLK foi o vencedor.
1987
A Fiat seguia a expansão do mercado e lançava a versão de quatro portas do Prêmio. Com as duas portas extras, o sedã do Uno brigava em segmentos superiores. Ele não era, porém, o único sedã daquelas páginas.
Monza Classic e Santana GLS brigavam para ver quem era o melhor entre os mais luxuosos modelos da época. Se no requinte ambos se equivaliam, em desempenho e consumo o Monza levou a melhor. Mesmo assim, o convidado Emerson Fittipaldi disse que preferia o Santana, pelas características de condução.
1977
Fiat 147 e VW Brasília eram os principais nacionais da época. Com preços próximos, cada um revelava seus trunfos: o VW focava no conforto e o Fiat, na economia.
Outros dois Volkswagen de gerações diferentes, Variant e Fusca se enfrentavam. Ambos já sentiam o peso da idade e da simplicidade: o único item a receber a nota “Ótimo” na avaliação foi o conjunto de transmissão e câmbio da Variant.
1967
A Ford atingia seu ápice em Le Mans com o GT40. Difícil foi criar um sistema de freios que conseguisse dar conta de segurar os 1.400 kg do bólido, que chegava aos 320 km/h. Uma reportagem especial adiantava o que deveríamos esperar dos carros importados – inclusive acerca dos preços.