Acabou o mistério. A nova geração do Classe E é um dos primeiros grandes lançamentos de 2016, fazendo sua estreia durante o Salão de Detroit. Maior e mais leve do que seu antecessor, o modelo chegará ao Brasil no segundo semestre deste ano.
Nitidamente inspirado no Classe S, o Classe E ficou bastante parecido com o sedã mais luxuoso da Mercedes-Benz. O lado negativo é que a padronização da identidade visual dos carros da marca fez o E lembrar muito também o Classe C, repetindo o fenômeno que aconteceu com os veículos da Audi há alguns anos. O interior, pelo menos, tem mais personalidade, com direito a quadro de instrumentos digital ao lado de uma enorme tela para os sistemas de entretenimento e navegação por satélite.
Recheado de tecnologias, o sedã traz dois tipos de controles eletrônicos de suspensão, com calibragem mais esportiva ou confortável e ajuste de altura por meio de bolsas de ar. A eletrônica se encarrega de identificar (e ajustar) o limite de velocidade da via pelo GPS, além de prometer uma condução “semi-autônoma” a até 130 km/h com base nas informações coletadas por câmeras e sensores, mesmo em rodovias sem faixas de rolagem. Já o piloto automático adaptativo pode manter o veículo a uma velocidade de até 210 km/h.
O mercado brasileiro deve receber as versões E 200, equipada com um motor 2.0 de quatro cilindros a gasolina de 186 cv e torque máximo de 30,6 mkgf. A aceleração de 0 a 100 km/h é realizada em 7,7 segundos. Já o E400 4MATIC tem um motor V6 de 338 cv e 48,9 mkgf. Todas as motorizações são combinadas a uma transmissão automática de nove marchas.