Foi ao som da bateria da Rosas de Ouro que a Mercedes-Benz mostrou o GLA no Top Night, evento realizado na última terça-feira, 29 de janeiro, em São Paulo. A escola de samba, que pelo segundo ano consecutivo levará o patrocínio da marca alemã no Carnaval, embalou a revelação do SUV compacto, apresentado pelo presidente da empresa no país, Philipp Schiemer, e pela atriz Sophie Charlotte.
A escolha da trilha sonora não foi por acaso: a marca fez questão de homenagear o Brasil, uma vez que a produção nacional do GLA está prevista para iniciar em 2016. Além do SUV, o novo Classe C também será produzido na planta de Iracemápolis, interior de São Paulo.
Com 4,42 metros de comprimento, 1,80 metro de largura e 1,49 metro de altura, o GLA é 13 centímetros mais longo, 2 centímetros mais largo e 5 centímetros mais baixo que o Classe A, modelo no qual é baseado. Embora seja vendido como um utilitário esportivo, o modelo tem vocação essencialmente urbana, sem muitas aptidões para trilhas fora-de-estrada. O design esportivo tem traços ousados, refletindo a tentativa da Mercedes-Benz de atrair um público mais jovem do que o atual. Esta estratégia é adotada em toda a linha de veículos compactos da marca, formada ainda pelo sedã CLA (recém-lançado no país) e pelo já citado Classe A.
A unidade exibida tinha câmbio manual, mas as unidades trazidas para cá serão vendidas somente com transmissão automática. Embora ainda não tenha sido lançado nem na Europa – suas vendas começam em março -, o GLA deve chegar ao Brasil ainda no segundo semestre deste ano, possivelmente no último trimestre, a tempo de ser uma das atrações do Salão do Automóvel de São Paulo, que acontecerá em outubro. O SUV será importado da Europa até o início da produção nacional. Sua versão de entrada deve ser a GLA 200, que adotará o mesmo motor 1.6 turbo de 156 cv do A 200.