A Mercedes-Benz apresentou oficialmente no último domingo, 11 de janeiro, o GLE Coupé. O crossover combina características de utilitário esportivo e cupê, inaugurando a nova nomenclatura dos SUVs da marca: além do GLE (que futuramente dará origem a um utilitário esportivo para substituir o ML), a montadora alemã ainda lançará os modelos GLC (aposentando o GLK) e GLS – no lugar da Classe GL.
As linhas arrojadas (e polêmicas) deixam claro a intenção do GLE em concorrer com o BMW X6 – o precursor do segmento de SUVs crossovers. Se a frente incorpora a nova identidade visual da marca alemã, a traseira não esconde a inspiração no Classe S Coupé, um dos modelos mais elogiados pela imprensa especializada por seu design esportivo.
Por enquanto, o GLE será fabricado apenas nos Estados Unidos, mais precisamente na planta de Tuscaloosa, no Alabama. A predileção pelo país não é por acaso, considerando que a empresa aposta que o segmento norte-americano de SUVs crescerá o dobro em relação aos demais mercados. Inicialmente, o novo SUV será vendido nas versões a gasolina e diesel, com potências de 258 cv e 357 cv, respectivamente. A assessoria de imprensa da Mercedes-Benz do Brasil confirmou a chegada do GLE nas versões GLE 450 e AMG até o fim do ano.
Além do GLE, a marca também aproveitará o Salão de Detroit para exibir o C 350 Plug-in Hybrid e o C 450 AMG. Este último, aliás, também será vendido no mercado brasileiro, desembarcando em solo nacional até o terceiro semestre na carroceria sedã.
* O repórter viajou a convite da Anfavea