Nova geração do Kia Rio muda até de nome e esquece ‘referência’ ao Brasil
Com nome já utilizado pelo Kia Cerato em alguns países, o novo Rio agora chama K3 e ganha reformulação total no design
O Kia Rio chegou ao Brasil em 2020 e, como a data indica, o timing não poderia ter sido pior. Apesar da breve existência no mercado nacional, o sedã é sucesso em mercados como o do México, onde segue vendendo bem e acaba de ganhar uma nova geração.
Dá até para dizer que a marca foi supersticiosa e eliminou as referências ao Brasil, pois até o modelo está de nome novo: Kia K3. O batismo já havia sido dado ao Cerato em alguns outros mercados, mas agora muda de “dono”; é estratégia parecida com a do Kia Optima, que virou o K5.
O Rio estreou no início dos anos 2000, chegando ao Brasil em sua quarta geração, 20 anos depois. Em momento delicado por conta da pandemia, poder de compra da população em baixa e alta concorrência, o carro não se deu muito bem por aqui e acabou saindo de cena em menos de 2 anos.
No visual, o novo K3 segue alguns outros modelos da Kia, como o SUV EV9 e o K5. Trazendo um design limpo, o K3 mudou praticamente tudo em relação ao seu antecessor. A nova frente ganhou faróis mais afinados em V que se esticam até as laterais do para-choque. Também há duas novas grades com design diferente: uma localizada na linha dos faróis e outra na parte inferior do para-choque.
Em medidas, o novo K3 possui 4,54 m de comprimento, 1,76 m de largura, 1,47 m de altura e 2,67 m de entre-eixos. Ele cresceu em todas as dimensões comparado ao antecessor, agora podendo ser equiparado ao tamanho do Kia Cerato.
Lateral e traseira seguem a mesma linha das mudanças na parte da frente, com novas rodas de aro 17 e lanternas interligadas em formato de V também sendo implementados. Com o design mais robusto (até porque o carro ficou maior e mais alto) o K3 trás algumas semelhanças ao Fiat Fastback por conta do caimento cupê do porta-malas.
No interior, o carro vêm de série com o painel padrão dos novo Kia, com central multimídia e quadro de instrumentos flutuantes e integrados, totalizando 15”. Além disso, estão disponíveis ar-condicionado digital bizona e sistemas de iluminação ambiente da cabine em 64 cores. Outros detalhes internos carro são trazidos do elétrico EV6, como, por exemplo, o volante.
A Kia não implementará nenhum motor turbo ou tecnologia híbrida no novo K3. Versões básicas serão equipadas com motor 1.6 aspirado de 125 cv combinado ao câmbio manual ou automático de seis velocidades. Já a versão GT-Line trará 2.0 de 154 cv e as mesmas transmissões.
Essa mudança do Kia Rio para o K3 também serve de dica para entendermos como será a próxima geração do Cerato, que em breve sofrerá mudanças.