O novo Citroën C3 nacional teve sua produção iniciada nesta semana em Porto Real (RJ), em evento que teve a presença do CEO da Stellantis, Carlos Tavares, e de diretores globais da empresa. Agora um hatch aventureiro, o C3 é o primeiro carro de uma família de três modelos, a C-Cubed.
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Este é o primeiro lançamento da Citroën desde a formação da Stellantis e, também por isso, é o primeiro carro a demonstrar na prática a sinergia entre as empresas do grupo. Tanto, que usará os motores 1.0 e 1.3 Firefly da Fiat, além do 1.6 EC5 de 120 cv de origem francesa. O lançamento é esperado para abril.
Mas Tavares aproveitou a estadia no Brasil para confirmar que a Stellantis ainda tem outros 15 lançamentos na América do Sul previstos até 2025. Isso, considerando modelos inéditos das marcas Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot, Ram e Abarth. Ainda há 28 reestilizações e 7 elétricos ou híbridos contabilizados à parte na lista de novidades.
Recentemente, Carlos Tavares apresentou o plano de estratégias da Stellantis até 2030. Entre seus objetivos está deter 25% das vendas de automóveis na América Latina e 20% das vendas de elétricos e híbridos, liderando o mercado nas duas situações.
Há alguns pilares importantes nesse futuro não tão distante. A empresa promete o lançamento de picapes (como a Peugeot Landtrek e a Ram 1200/Dakota) e há a sinalização de uma aposta nos híbridos flex.
Para Tavares, o etanol torna a propulsão limpa acessível a faixas maiores de consumidores. Ele avalia que a tecnologia elétrica ainda tem um custo elevado, e que tende a cair primeiro nos Estados Unidos, China e Europa, viabilizando a expansão em outros mercados, como a América Latina.
“A América do Sul é uma região estratégica para o grupo e tem-se comportado de modo exemplar nos planos operacional, de resultados e de compreensão das estratégias”, afirmou o executivo.