Revelado na Tailândia no finalzinho de 2019, a nova geração do Honda City já roda em testes no Brasil. O flagrante é do leitor Renan Salles, que avistou uma unidade do sedã rodando em testes pela cidade de Campinas (SP).
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O carro, ainda todo camuflado, tem carroceria definitiva e placas de Sumaré (SP), onde é produzida a geração atual do sedã compacto. Contudo, toda a produção da fábrica de Sumaré será migrada para a nova fábrica da Honda em Itirapina (SP). E esta nova geração do City já poderá estrear com produção na nova fábrica.
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Esta será a terceira geração do City no Brasil e a quinta no mundo. Mas dessa vez também terá uma versão hatch, cotada para substituir o Fit no Brasil a partir de 2022. O sedã estreia mais cedo, no meio de 2021.
Com a migração da produção de Fit, WR-V, HR-V e Civic de Sumaré para Itirapina prevista para ser concluída em 2021, a fábrica de Sumaré ficará destinada a produção de componentes plásticos e de motores, com fundição e usinagem.
Isso poderia facilitar a produção local do novo motor 1.0 de três cilindros turbo com 122 cv e 17,6 kgfm na versão a gasolina. Por aqui, a expectativa é de mais de 130 cv.
O novo motor é uma das grandes novidades do novo City nos mercados asiáticos, onde vem substituindo o atual motor 1.5 de 116 cv. O câmbio automático CVT com simulação de sete marchas será mantido. Na Ásia, tem até versão híbrida que promete fazer 27,8 km/l!
Além do visual bem diferente, com menos vincos e até um pouco mais conservador em alguns pontos, o novo Honda City está maior. No comprimento, são 11 cm a mais (4,55 metros) e 5,3 cm de ganho na largura (1,75 metros). Contudo, o entre-eixos é 1 cm mais curto, ficando nos 2,59 m.
O sedã compacto terá, pela primeira vez no Brasil, controles eletrônicos de tração e estabilidade. Mas os faróis full-led do carro asiático não equipavam a unidade fotografada. Na Ásia, ainda tem central multimídia de oito polegadas compatível com Apple CarPlay, ar-condicionado automático digital, seis airbags e câmera de ré.
E a nova geração do Honda Fit?
O Honda Fit não terá uma nova geração no Brasil. E a culpa não é dos SUVs, porque até hoje o modelo fabricado e vendido no Brasil desde 2003 tem seu público fiel.
Na verdade, se trata de uma decisão estratégica mais ampla. Isso porque a nova geração do Honda Fit deverá ficar restrita a alguns mercados, como China, Europa, Japão e, possivelmente, a Oceania.
Por outro lado, o City hatch deverá assumir a preferência do fabricante para países emergentes, como os do sudeste asiático e da América Latina (incluso o Brasil, claro). Essa escolha faz sentido, considerando o compartilhamento de componentes entre ambas configurações.
Feitos sobre a plataforma do Fit, os dois futuros nacionais aproveitam uma das principais funcionalidades do monovolume: o sistema de rebatimento da segunda fileira de bancos que permite modular os assentos e transportar cargas maiores.
Em relação ao tamanho, o City hatch também terá vantagens em relação à concorrência local, por ser maior que Chevrolet Onix e VW Polo. Com o mesmo entre-eixos do sedã e 30 cm mais curto, o City hatch mede 2,59 m e 4,34 m, respectivamente. Na verdade, é até maior que a maioria dos SUVs compactos.
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