A Renault até tem um novo ciclo de lançamentos no Brasil válido até meados do ano que vem, mas as novas gerações dos Renault Sandero e Logan não está contemplada. Ficaram para o início de 2023.
Mas não precisamos esperar até lá para saber como será o novo sedã. A Renault revelou o sedã Taliant na Turquia, o que pode acenar para qual será o futuro, ao menos do Logan, no mercado brasileiro. Isso porque existe a possibilidade de que as versões nacionais dos dois modelos tenham diferenças em relação aos modelos europeus.
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Nesse contexto, o Taliant poderá se tornar o nosso Logan, com seu visual mais elaborado que o dos “primos” da Romênia. A Renault, aliás, chegou a registrar o nome Taliant no Brasil em 2020, embora a mudança de nome ainda não esteja certa. O Logan ainda é um nome forte para a Renault brasileira e poderá continuar no novo modelo.
A mudança em relação ao Logan europeu faz parte do projeto da Renault de melhorar sua imagem por aqui, oferecendo produtos ligeiramente mais refinados. Por isso o modelo tem linhas mais próximas dos sedãs maiores da Renault, e até mesmo usa emblemas da marca francesa, em vez de ser vendido como Dacia.
No entanto, a plataforma é a mesma da linha Sandero e Logan europeias, com a base CMF-B. Mas o visual é bem mais “chique” do que os modelos romenos. Na dianteira, O Taliant tem grade tem formato exclusivo e alinhado com a linguagem mais recente da Renault, enquanto os faróis têm formato próximo dos usados pelo Renault Mégane.
Ainda assim, podem-se esperar mudanças sutis para adequar o desenho ao gosto brasileiro.
Já a cabine deverá ser mais parecida com a do Logan europeu, e do Duster já atualizado por aqui. A central multimídia ganha destaque no painel, e a cabine deverá ter materiais melhores, muito bem-vindos diante da simplicidade dos Logan atuais.
Mas, além de um visual bem mais luxuoso do que os sedã romeno, o Taliant também deverá ter mudanças sob o capô, ao menos por aqui. O modelo brasileiro poderá ser equipado com um inedito 1.0 três cilindros turbo de origem indiana. O propulsor deverá ser acoplado a transmissões manual ou CVT.
A versão brasileira, ao menos por enquanto, não terá versões elétricas ou híbridas, como os primos romenos.
O novo carro é aguardado para 2022 no mercado nacional, junto com os irmãos Sandero e Stepway, que poderão passar pelo mesmo “banho de loja” e ficar diferentes de seus correspondentes europeus.
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