Novo Mercedes-Benz GLE: não parece, mas mudou muito
Com suspensão inteligente, três fileiras de assentos e aerodinâmica de carro de passeio, o SUV terá versões híbridas plug-in
A nova geração do Mercedes-Benz GLE – conhecido no passado como ML – foi revelada e chegará ao mercado norte-americano no início de 2019. Ele virá para o Brasil, contudo, ainda não há previsão para sua chegada.
Não há mudanças tão radicais no visual, como é de costume entre as marcas alemãs. Mas há várias novas estratégias para melhorar o coeficiente aerodinâmico — e, consequentemente, o consumo.
Com grade dianteira ativa, defletores de ar, espelhos retrovisores retrabalhados e novas rodas, o índice de arrasto baixou de 0,32 Cx para 0,29 Cx – o sedã C 200, por exemplo, tem 0,27 Cx.
A lista de equipamentos está mais recheada e inclui suspensão pneumática que opera com sistema elétrico de 48 volts. Com isso, o SUV é capaz de controlar cada amortecedor individualmente.
O controle de velocidade adaptativo também foi aprimorado nesta geração do GLE. Agora, o motorista já não precisa mais se preocupar em acelerar e frear nos engarrafamentos. O sistema fará isso sozinho.
E os passageiros também terão mais comodidade: o entre-eixos cresceu 8 cm em relação ao antecessor e chegou aos 2,99 m. Para ter ideia, é exatamente igual à picape Fiat Toro.
Ainda são oferecidos ajustes elétricos para a segunda fileira de assentos e dois bancos extras no porta-malas. Ambos são opcionais e não estavam disponíveis na geração anterior.
O sistema MBUX, que estreou neste ano com o compacto Classe A reestilizado, reúne a central de entretenimento e o quadro de instrumentos, cada um com uma tela de 12,3 polegadas.
Por enquanto, o fabricante só divulgou a mecânica do GLE 450 4Matic, que tem motor de seis cilindros com 367 cv e 51 mkgf – além de um overboost por motor elétrico (também de 48V) que garante de 20 cv e 25,5 mkgf extras.
O câmbio automático tem nove marchas, enquanto a tração integral repassa 50% da força a cada eixo em condições normais (e pode chegar a até 100% dependendo da situação).
A Mercedes-Benz também adiantou que o novo GLE terá variantes movidas a diesel e uma opção híbrida plug-in, como já acontece com BMW X5, Porsche Cayenne e Volvo XC90.