Porsche 911 ganha visual off-road com pneus cravejados e rack de teto
Veículo foi modificado por empresa especializada em modelos para uso fora de estrada. Inspiração veio dos Porsche de rali da década de 1980
![syberia-rs-porsche-911-safari-h-r (6)](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/syberia-rs-porsche-911-safari-h-r-6.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Quando imaginou que veria um clássico Porsche 911 com rack de teto, suspensão alta e pneus cravejados? Se a resposta foi “nunca”, você está completamente equivocado.
Um colecionador alemão se inspirou nos Porsche 953 do rali Paris-Dakar da década de 1980 e modificou drasticamente seu clássico 911 de 1986.
![1200px-Porsche_953_front_side](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/1200px-porsche_953_front_side.jpeg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A mudança não aconteceu só visualmente: o veículo agora carrega o nome Syberia RS na frente e traseira – além da assinatura Porsche.
De início, é visível que o 911 ganhou suspensões altas. Elas foram feitas sob medida pela empresa alemã H&R – especializada em veículos off-road.
O conjunto ainda conta com amortecedores ajustáveis e molas especiais.
![syberia-rs-porsche-911-safari-h-r (2)](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/syberia-rs-porsche-911-safari-h-r-2.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
As rodas clássicas foram mantidas, mas os pneus cravejados são totalmente diferentes do que se espera para um Porsche.
Para o conjunto roda-pneu caber na caixa de roda, os pára-lamas foram alargados.
A estrutura do Porsche foi toda modificada para suportar saltos e outros impactos, comuns em competições de rali de velocidade.
![syberia-rs-porsche-911-safari-h-r (5)](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/syberia-rs-porsche-911-safari-h-r-5.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
O balanço dianteiro do veículo ganhou faróis auxiliares no capô, pára-choque perfurado e cabo de força para casos de atolamento.
A traseira manteve o nome Porsche, mas ganhou uma nova assinatura “Syberia RS” e ganchos para reboque. O característico aerofólio foi mantido e o 911 ainda recebeu rack de teto.
![syberia-rs-porsche-911-safari-h-r (4)](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/syberia-rs-porsche-911-safari-h-r-4.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
O interior manteve apenas o painel original do 911. Os bancos foram substituídos por esportivos da Recaro e o volante é um Momo de competição.
Além disso, o veículo foi equipado com alavanca de câmbio alongada e santantônio. Ele perdeu os bancos traseiros para alívio de peso – solução comum em carros de competição.
![syberia-rs-porsche-911-safari-h-r](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/syberia-rs-porsche-911-safari-h-r.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Não há especificações técnicas sobre o veículo após as mudanças.
No entanto, caso tenha mantido o propulsor original, o Syberia RS é equipado com um motor seis-cilindros refrigerado a ar de 3,2 litros que gera 218 cv e 27 kgfm de torque com câmbio manual de cinco marchas.
Os Porsche da década de 1980 têm se tornado ainda mais populares. A transformação do 911 para o Syberia RS é um tanto discutível, no entanto, existem empresas especializadas em atualizar o modelo para os dias de hoje.
Exemplo disso é a Singer Vehicle Design, uma empresa norte-americana especializada em modificações de Porsche 911 e 964 Targa.
![01-singer-911-hk12-1100×732](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/01-singer-911-hk12-1100x732-1.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
A Singer mantém as características dos modelos, mas troca parte da carroceria por painéis de fibra de carbono para redução de peso.
Além disso, deixa empresas como Cosworth, Williams e Ed Pink retrabalharem os antigos motores para ter um ganho significativo de potência.
Os modelos que passam pelas mãos da Singer geralmente são destinados para corridas, e seus preços variam entre US$ 475.000 e US$ 1,8 milhão (cerca R$ 2,6 milhões e R$ 10 milhões).
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![Capa edição de maio – 733](https://gutenberg.quatrorodas.abril.com.br/wp-content/uploads/2020/04/capa_733.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)