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Postos terão que mostrar preços de combustíveis com duas casas decimais

A ANP diz que a nova norma deixará os preços mais claros e precisos ao consumidor, mas não detalha como serão feitos os arredondamentos

Por Guilherme Fontana Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 Maio 2022, 15h18
Tanque: com a chegada do outono, dê preferência à gasolina. Ela vai facilitar as partidas em dias frios e diminuir a necessidade de visitas ao posto
Posto de combustível (Agência Brasil/Reprodução)
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A partir do próximo sábado (7), todos os postos de combustíveis do país precisão estar adequados a uma nova regra da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Os preços dos combustíveis passarão a ser apresentados por apenas duas casas decimais, contra as três atuais.

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De acordo com a ANP, a Resolução nº 858/2021 visa “deixar o preço do combustível mais preciso e claro para o consumidor, além de estar alinhado com a expressão numérica da moeda brasileira”.

Os preços deverão ser exibidos com duas casas decimais (os centavos) tanto no painel de preços dos postos, quanto nos visores das bombas. Porém, para evitar custos aos postos com possíveis alterações nos módulos das bombas, elas poderão continuar apresentando três dígitos de centavos, desde que o último seja zero e fique sempre travado.

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Como a terceira casa decimal estará zerada e travada, a ANP entende que não gerará dúvidas e o objetivo da regra, que é dar clareza aos consumidores, ficará mantido”, explica o comunicado da agência, que garante ainda que não há impactos previstos no valor final dos preços dos combustíveis com a mudança.

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QUATRO RODAS questionou a ANP se o combustível chegará aos postos com três casas decimais ou se a redução virá de processos anteriores. Um segundo questionamento ficou para, caso os postos sejam responsáveis pelo “corte” do último dígito, como o arredondamento seria feito e se haverá regras ou fiscalizações para que não existam práticas abusivas nos preços – ou seja, de valores arredondados para cima de forma errada e prejudicial ao consumidor. As questões não foram respondidas até a última atualização desta matéria.

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