Quatro Rodas de abril: já andamos na nova geração do Hyundai Creta
Nova geração do SUV compacto da Hyundai estreia no segundo semestre, mesma época do lançamento do novo SUV da Fiat – que também detalhamos nessa edição
Sim, a versão nacional da nova geração do Hyundai Creta terá visual praticamente igual ao do carro fabricado na Índia e na China. Mas quem vê cara não vê coração.
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Na edição de abril (744) de QUATRO RODAS fomos até o México conhecer de perto esta segunda geração do SUV compacto que estreia no Brasil no segundo semestre.
Além de não parecer tão esquisito de perto, o Creta demonstrou uma boa evolução na dinâmica e na qualidade dos materiais internos. E a presença de motor turbo é um capítulo a parte.
A nova edição começa a chegar às bancas e às plataformas digitais nesta sexta-feira (16) e ainda traz detalhes exclusivos sobre o novo SUV da Fiat, o chamado “Proggeto 363“, e sobre seu futuro irmão 376, um SUV cupê à moda do VW Nivus, mas que terá preço e sofisticação de T-Cross.
Também confrontamos os Hyundai HB20 e Chevrolet Onix em suas versões com motor 1.0 turbo e câmbio automático. Confira qual dos dois hatches compactos mais vendidos do Brasil levou a melhor desta vez.
Reportagem especial mostra que rodovia de Santa Catarina lidera, com folga, o ranking dos trechos mais perigosos das estradas federais brasileiras e investiga as causas. Spoiler: até shopping e condomínios de luxo têm culpa.
No Longa Duração, demos uma segunda chance para a Fiat Strada e refizemos o teste de desempenho após verificação da concessionária. O Onix Plus também foi para a oficina, mas para uma revisão, e identificamos novos erros. O Tiggo 5X, por sua vez, revelou como anda seu prestígio no mercado de usados.
BMW M3
Nova geração de um dos sedãs esportivos mais venerados do mundo revela o que há por trás de sua enorme grade frontal.
Citroën C4 Cactus THP
Você pode ter um SUV leve e compacto com motor de 173 cv pelo mesmo preço de um rival 1.0. Parece um baita negócio, mas há um detalhe: o Citroën não sabe lidar com tanto motor.
McLaren Elva
Tivemos a experiência ímpar de dirigir um carro muito rápido sem teto ou para-brisa – só com capacete, óculos e luvas.
Como se fabrica um pneu?
Em nossa nova seção que revela o segredo da fabricação dos componentes do seu carro, revelamos o longo e complexo processo de produção de um pneu.
Carta ao leitor – A força dos elétrons
Quem gosta de carro equipado com motor a combustão, e vive no Brasil, se sente aliviado quando ouve a notícia de que a Europa vai proibir a circulação desse tipo de veículo, nas próximas décadas, e tem certeza de que essa é uma realidade ainda distante por aqui.
Não é só pela preservação do ronco dos motores, a primeira coisa que desaparece quando chega um elétrico. Mas também pela vibração típica dos motores a explosão e, os mais verdes que me perdoem, pelo perfume da gasolina.
Não é porque gostamos de carro com motor a combustão, porém, que não reconhecemos os benefícios da eletrificação. Do ponto de vista do prazer ao dirigir, os carros mais rápidos da atualidade são híbridos ou elétricos. E até mesmo as marcas que são a quintessência da esportividade, como Ferrari e Porsche, já aderiram à força dos elétrons.
Mas existem outras vantagens como a redução da poluição, nociva ao planeta e às pessoas, e a afinidade dos elétricos com a conectividade, o que abre um mar de possibilidades, tanto no que diz respeito à segurança do trânsito quanto à qualidade da vida a bordo, porque, afinal de contas, carro também serve como meio de transporte.
Nesta edição, temos dois híbridos em nossas páginas, o Ford Explorer e o Peugeot 508 PSE. No mês passado, mostramos o Corolla Cross híbrido, fabricado no Brasil. E quando uma marca norte-americana como a GM anuncia que vai deixar de produzir modelos com motores térmicos e essa decisão atinge todas filiais do grupo, inclusive a brasileira, esse é um sinal inequívoco da mudança.
Enquanto produzíamos esta revista, recebemos a edição do 1º Anuário Brasileiro da Mobilidade Elétrica, feito pela Plataforma Nacional de Mobilidade Elétrica (PNME), que confirma que o Brasil ainda está engatinhando na eletrificação, mas sinaliza diversas oportunidades para as empresas nessa área.
Uma delas é o fato de a eletrificação poder ser associada aos combustíveis renováveis, no esforço do país para reduzir suas emissões dentro das metas do Acordo de Paris. Os híbridos-flex ou híbridos-etanol parecem perfeitos nesse contexto.
O carro elétrico ainda não é a salvação do planeta porque, embora não emita, ele precisa ser alimentado com energia igualmente limpa para fazer sentido. E a produção de suas baterias causa um passivo ambiental pesado tanto na fabricação, com o emprego de materiais raros e de difícil prospecção, quanto no descarte. Esses são problemas que a tecnologia terá de resolver.
De nossa parte, estaremos aqui sempre atentos às transformações que vão acontecer.
Paulo Campo Grande
Redator-chefe
pcg@abril.com.br