QUATRO RODAS de abril: nova Kombi e a promissora picape nacional da Ram
Antecipamos com exclusividade tudo sobre o Projeto 291, a picape média da Ram que terá carroceria monobloco, produção nacional e quase 300 cv
O sucesso não veio para a Dodge Dakota, fabricada no Brasil entre 1998 e 2001, mas ela plantou a semente para a Ram voltar a explorar esse segmento com uma picape mais compatível com os dias atuais.
Na QUATRO RODAS 756, detalhamos tudo sobre o Projeto 291, a picape média monobloco que será fabricada no Brasil e que reúne plataforma da Fiat Toro, requinte das Ram e motores do Jeep Wrangler. E isso é apenas um resumo: há muitos outros detalhes que contamos em nosso dossiê.
A propósito, existe até a possibilidade de a nova picape se chamar Ram Dakota.
E tem mais!
VW ID.Buzz: dirigimos a Kombi do futuro que já faz parte do presente. Ela segue proposta bem distinta da perua original e, justamente por isso, também escapa dos velhos problemas. Em compensação, honra o design clássico.
Jeep Grand Cherokee L: fomos ao México conferir a nova geração do SUV de sete lugares, que já dá uma ideia do conforto e do requinte da versão de cinco lugares que será vendida no Brasil com mecânica híbrida.
Honda City vs. Toyota Yaris Sedã: comparamos os arquirrivais japoneses que acabaram de mudar para saber onde cada um leva a melhor.
Kia EV6: primeiro carro elétrico da Kia à venda no Brasil é uma clara demonstração do que um carro elétrico de última geração é capaz de fazer.
Fiat Pulse 1.3 manual: versão é a porta de entrada do segmento de SUVs e até oferece equipamentos das versões de topo.
Reportagem: startups oferecem até garantia vitalícia para vender carros usados. Mas há alguns “poréns”…
A distribuição às bancas e assinantes de todo o Brasil começou hoje (1/4), mas o prazo de chegada pode variar dependendo da região.
Carta ao Leitor – Por Falar em Saudade
A capa deste mês foi uma oportunidade de revivermos os tempos em que QUATRO RODAS estampava desenhos de carros na primeira página. Eram ilustrações que antecipavam segredos de fábrica, como a que apresentamos nesta edição. O período em que mais se usou esse recurso foi nos anos 1970/80. Hoje, essas capas aparecem frequentemente nas mídias sociais de fãs da revista.
Antigamente, eram desenhos feitos por artistas que contavam apenas com lápis e papel e a ajuda de quem viu os projetos para depois descrevê-los. Agora existem recursos de computação gráfica, que fazem as projeções parecerem fotografias de modelos reais. Como se pode ver pela Ram que mostramos este mês, na matéria produzida pelo repórter Eduardo Passos.
Outra coisa que mudou de lá para cá foram as picapes. Até os anos 1980, picapes não eram um tema para a revista. Pelo menos não a ponto de figurarem na capa. Elas eram consideradas carros de trabalho e, portanto, assunto para outro tipo de publicação. A primeira picape a aparecer em uma capa foi a Ford Pampa (“a picape Corcel”), na edição de abril de 1982. Depois disso, em abril de 1984, a Chevrolet Chevy 500 ocupou lugar de destaque por ser o principal prêmio de um concurso cultural promovido pela Abril em parceria com a Chevrolet e a Philips. E, entre as grandes, surgiu outra Chevrolet, a D20, em março de 1988. Em setembro de 1996, a Fiat Strada (“Picape Palio”) foi um dos segredos revelados naquela edição. E, exatamente um ano depois, mostramos o primeiro comparativo das picapes compactas na capa.
À medida que as picapes foram se incorporando à paisagem das cidades e às garagens dos leitores, elas passaram a ser presença mais frequente na revista. Lembro que, em meados dos anos 1990, conversando com um executivo da Toyota, ele se mostrou admirado com consumidores brasileiros que compravam a Hilux para usar como carro de passeio. Anos depois, as próximas gerações da Hilux foram ficando cada vez mais confortáveis, dóceis e sofisticadas. Hoje existem picapes para todos os gostos em quatro tamanhos: compacta (Strada, Saveiro), intermediária (Oroch, Toro, Maverick), média (S10, Ranger, Frontier, L200, Hilux) e grande (Ram).
Por falar em saudade, não posso deixar de mencionar o ID. Buzz, a Kombi elétrica para nós, íntimos. Ler o texto do correspondente Joaquim Oliveira, editado pelo colaborador Hairton Ponciano Voz, e assistir novamente ao vídeo de despedida da “Velha Senhora” (https://www.youtube.com/watch?v=nqqRM80W-Gg) me deixou realmente emocionado.
Ainda na edição, há outros motivos para se emocionar, como a coluna do Charles Marzanasco. Mas não vou dar detalhes aqui. Corra para a página 96 e veja você mesmo. Isto é, se conseguir não parar na 8, 38, 44…
Boa leitura!