QUATRO RODAS de outubro: qual o melhor SUV compacto 1.0 turbo?
QUATRO RODAS de outubro compara três opções quentes de SUVs 1.0 turbo e traz guia para escolher o melhor carro seminovo
SUVs compactos com motores turbo são a nova moda. Basta as marcas misturarem o segmento cada vez mais vendido com uma das motorizações mais desejadas pelo brasileiro e está feito um concorrente forte no mercado.
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Por isso a edição 750 de QUATRO RODAS traz o duelo dos dois utilitários 1.0 turbo mais vendidos do Brasil e o novo Hyundai Creta, Chevrolet Tracker e Volkswagen T-Cross! O Hyundai Creta também é o mais caro do trio, mas para compensar apresenta um bom nível de equipamentos e traz tecnologias inéditas. Será o suficiente para vencer os rivais?
Mas a edição de setembro vai muito além disso e traz novidades para todos os gostos. Mais do que isso, traz informações cruciais para fazer um bom negócio em tempos onde comprar um carro não depende só de dinheiro, mas de estoque:
Melhores opções entre os seminovos
Quem já era motorista nos anos 1980 há de se lembrar: os carros usados eram vendidos com preços maiores do que quando foram comprados. Fruto da falta de oferta e de uma inflação descontrolada. Hoje os tempos não são tão sombrios, mas estamos novamente vivendo uma fase de falta de veículos e inflação ameaçando. E, com isso, os seminovos estão cada vez mais caros.
É por isso que preparamos quatro listas com as melhores opções de carros usados para segmentos de picapes, hatches, sedãs e SUVs. São indicações que fogem do óbvio, com carros que caíram no esquecimento do consumidor mas que representam excelentes opções.
Porsche 911 GT3:
Depois de tanto tempo, a Porsche não quebraria suas tradições à toa, e para ser digno desse esforço o 911 GT3 fez por merecer. Feito em fábrica separada, ele é o único 911 com motor aspirado, e único aspirado do mundo a percorrer Nürburgring em menos de 7 minutos.
Ao mesmo tempo que esbanja força, o carro de corrida homologado para as ruas não faz questão alguma de ser dócil, e nosso teste mostrou bem como é ser dono de um superesportivo e usá-lo no dia a dia.
Motor-Home Off-Road:
Motor-homes são para quem tem espírito aventureiro. Mas, dependendo do quão aventureiro, não é qualquer modelo que vai satisfazer a vontade de viajar e explorar lugares novos que até hoje poucos visitaram. Para esse tipo de desafio é necessário o que os especialistas chamam de “veículo de expedição”, como o Unimog que testamos.
O monstrinho 4×4 tem nada menos que 16 marchas e três diferenciais, levando “nas costas” um espaço completo para duas pessoas, com fogão elétrico, geladeira, máquina de lavar roupa, pia com água quente e fria, ar-condicionado, TV e armários, além de painéis solares e tanque d’água para até 20 dias de expedição.
E tem muito mais! Testamos o novo Caoa Chery Arrizo 6 Pro, que busca agitar o desanimado segmentos dos sedãs médios, e a Fiat Toro Ranch a diesel, que chega com 4×4 e preço interessante. Para fechar, também viajamos para testar o novo Jeep Wrangler 4xe híbrido — um dos jogadores mais importantes na eletrificação da fabricante americana — e contamos tudo sobre o novo Fiat Pulse Abarth!
Carta ao leitor: Inspiração, transpiração e acaso
Na adolescência, quando pensava em ser fotógrafo, aprendi a considerar o acaso como um aliado nas imagens que eu captava. Se alguma coisa, um pássaro, uma pessoa, entrasse no enquadramento de repente e a composição ficasse boa, eu aceitava de bom grado essa ajuda do acaso. Afinal, eu não era o Cartier-Bresson, fotógrafo francês que passava horas imaginando as cenas e esperando que elas acontecessem para apertar o botão de sua Leica, no “momento decisivo”, como ele dizia.
Tempos depois, como repórter, passei a considerar o acaso algo que existia a fim de ajudar aos que se esforçavam para fazer um bom trabalho. Sabe aquelas felizes coincidências de estar no lugar certo, na hora certa?
Essa crença me acompanha até hoje. Brinco que o acaso é obra de algum santo protetor dos jornalistas, quando nós, de QUATRO RODAS, conseguimos um furo, algo exclusivo, como o flagrante que o repórter Eduardo Passos fez mês passado do Fiat Pulse sem camuflagem, em um domingo à tarde, em Belo Horizonte, e foi publicado em nosso site.
No fundo, sei que não é sorte. Porque não adianta a oportunidade passar se você não estiver atento ou não souber o que fazer com ela. Nesta edição, com a ajuda do acaso, há pelo menos quatro textos que se relacionam, construindo um retrato do Brasil no que diz respeito à mobilidade.
O primeiro registro é do leitor José Roberto Bezerra, na seção Viva-Voz. Ele escreve que o Brasil ainda está distante de países como Suécia e Noruega não só na eletrificação dos carros, mas também em saúde, educação, qualidade das estradas… Em seguida, na seção Via Expressa, o destaque de uma matéria sobre elétricos apresenta um projeto encampado pela SAE Brasil que vai mapear os deslocamentos da população brasileira. O objetivo é entender até que ponto todos precisamos inspiração, transpiração e acaso e podemos nos beneficiar das novas tecnologias da mobilidade. A própria reportagem sobre os elétricos, aliás,
fala do etanol, combustível que conhecemos bem e pesquisadores internacionais
passaram a considerar agora como alternativa de energia limpa. E, finalmente, a seção Novas Tecnologias aborda a fé das autoridades nos sistemas de assistência aos motoristas para reduzir as mortes no trânsito brasileiro, o que fecha o ciclo remetendo à mensagem do leitor.
Não posso dizer que tudo foi planejado para sair assim, como o Bresson fazia com suas fotos. Mas consigo afirmar que é resultado de uma disposição incansável de desvendar tudo o que acontece a nossa volta.
Se o acaso ajudar, melhor.