Quem deseja comprar um carro em breve prefere híbridos e segurança
Pesquisa indica que os elétricos ainda não são os preferidos, enquanto a segurança ganha preferência sobre a conectividade
Uma pesquisa da Data OLX Autos trouxe dados interessantes sobre as preferências das pessoas que pensam em comprar carros em breve. Chamado de Tendências do Consumidor – Mobilidade Urbana 2023, o estudo entrevistou 5.529 pessoas de 27 Estados Brasileiros entre os dias 7 e 19 de setembro de 2023, com índice de confiança de 95% e margem de erro de 1,3 ponto percentual.
O levantamento revelou algumas tendências atuais do mercado. Uma delas é que os híbridos são privilegiados nas preferências, deixando um pouco de lado os elétricos.
Segundo o estudo, quando questionados sobre a preferência de compra de um veículo elétrico ou híbrido, 24% dos entrevistados ainda não tem uma preferência claramente definida, tampouco têm a certeza de que desejam comprar modelos “ecológicos” no curto prazo. Além disso, 34% não consideraram adquirir nenhum carro com tais sistemas de propulsão.
Por outro lado, os consumidores potenciais apontaram uma preferência bem definida. Para eles, 20% comprariam um carro híbrido, enquanto somente 5% prefeririam um elétrico.
Ainda há outro tipo de combustível que fez parte do estudo: o uso de GNV (Gás Natural Veicular), uma opção para aqueles que desejam economizar combustível. Cerca de 3 em cada 10 entrevistados consideraram instalar GNV. Os públicos se dividem entre os que não possuem automóvel (43%), o feminino (42%) e o das classes D/E (44%).
Entre outros dados, o levantamento indicou que a visibilidade noturna obteve o maior índice de importância na futura aquisição, alcançando 71% de menções. Hoje em dia, cada vez mais os automóveis estão sendo equipados com tecnologias que permitem uma melhor iluminação, entre elas, faróis de led.
É uma preferência muito mais relevante do que outros recursos. Como exemplo podemos dar assistentes de estacionamento (68%), atualizações de manutenção e saúde do carro (68%), ligações automáticas em caso de acidentes (68%) e nível de emissões de CO2 (60%).