A Renault anunciou um investimento de R$ 1,1 bilhão no Brasil, mais especificamente em seu complexo industrial em São José dos Pinhais (PR). O aporte era tudo que faltava para dar continuidade a alguns projetos importantes para a marca, como o novo Captur e a reestilização do Kwid.
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Está nos planos da marca apresentar cinco novidades até meados de 2022, além de dois novos carros elétricos e um motor turbo.
Ainda não será o motor 1.0 turbo de três cilindros, mas sim o 1.3 turbo com injeção direta flex que estará no primeiro carro desse novo ciclo de investimentos, o novo Renault Captur.
Previsto para chegar às lojas até junho, o SUV compacto terá visual atualizado e interior completamente novo, com quadro de instrumentos digital, painel com acabamento de toque macio e equipamentos de segurança avançada, como frenagem de emergência.
Com o novo motor turbo com até 170 cv e câmbio CVT simulando até oito marchas, a intenção é se aproximar de modelos como Jeep Compass, Toyota Corolla Cross e Volkswagen Taos, que estreiam ou serão atualizados até o meio do ano.
As versões Zen, Iconic e Intense serão equipadas com o novo motor, se distanciando do Duster. Mas a configuração de entrada Life seguirá com o atual 1.6 aspirado de 120 cv combinado com câmbio CVT que simula seis marchas.
Outras três novidades que fazem parte dos planos você confere a seguir. O quinto produto, porém, poderia ser uma nova versão, como um Duster com motor 1.3 turbo e não o Bigster, o Duster de sete lugares.
Renault Oroch de cara nova
O segundo passo do novo planejamento da Renault é atualizar a picape Duster Oroch e deixá-la com visual mais próximo do SUV com quem compartilha a plataforma, e que foi atualizado há exatamente um ano.
Entre as mudanças estão o para-brisas mais inclinado, que modificou o desenho das portas, além de ter recebido novo interior que inspira mais qualidade e que também poderia mudar a vida da Oroch. Hoje a picape da Renault está mais para uma rival de Saveiro e Strada cabine dupla do que para rival da Fiat Toro. O motor 1.3 turbo poderia ajudar nisso.
Renault Kwid reestilizado
Um dos projetos mais importantes que sairão deste novo investimento é a reestilização do Renault Kwid, que completará quatro anos de mercado em 2021.
As mudanças no design incluem faróis divididos em duas peças, novos para-choques, novas lanternas com luzes de posição de leds. A Renault também vai aproveitar a ocasião para enquadrar seu carro de entrada em normas de colisão lateral. A intenção seria reforçar a proteção proporcionada pelos airbags laterais, equipamentos de série em todas as versões do Kwid desde o lançamento, em agosto de 2017.
Para reduzir emissões e melhorar o consumo, o Renault Kwid trocará o atual motor três cilindros 1.0 de 70 cv e 9,8 kgfm pela mesma versão usada nos Sandero e Logan, com cabeçote com duplo comando de válvulas variável. Só isso eleva a potência do três cilindros aos 82 cv e 10,5 kgfm quando com etanol.
Nova Renault Master
A reestilização da van da Renault também está nos planos. O modelo atualizado foi apresentado na Europa em 2019, mas segue a mesma base que estreou no Brasil em 2013. Na dianteira, se destaca pelo capô mais alto e curto, e pelos faróis quase quadrados e com assinatura de leds.
O motor, porém, será o mesmo 2.3 turbodiesel de 130 cv e 31,7 kgfm combinado ao câmbio manual de seis velocidades.
E os carros elétricos?
Faz mais de um ano que a Renault testa o Zoe reestilizado no Brasil, mas ainda oferece o modelo antigo em seu site. Sua versão atualizada, com motor mais potente e bateria maior, será uma das novidades. A outra seria o aguardadíssimo Mégane eVision, elétrico com porte de SUV que por aqui marcaria uma guinada na estratégia da Renault em produtos mais sofisticados.
É essa sofisticação que se espera das novas gerações de Sandero e Logan (que pode passar a se chamar Taliant), mas esses dois projetos, assim como um novo SUV compacto, seguem a banho maria na Renault do Brasil e não estão contemplados nesse planejamento de investimentos.
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