Previsto para chegar ainda em 2016 no Brasil, o Renault Kwid foi flagrado novamente por aqui. O modelo, que irá substituir o defasado Clio, foi visto praticamente sem camuflagens pelo leitor Gustavo Carnib, com apenas o logotipo da marca e nome do hatch cobertos por uma fita preta. Fato curioso é que a unidade flagrada estava sem os espelhos retrovisores e com acabamento bem espartano – esta última característica talvez antecipe uma futura versão de entrada.
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A proposta do Kwid é diferente da de um compacto tradicional. Ele conta com para-lamas mais encorpados e suspensão elevada, mesclando características de um aventureiro urbano (como o CrossFox) e SUV – com ressalvas para os pneus bem finos e com rodas de três furos. O Kwid estreará a nova plataforma modular (CMF-A) do grupo Renault-Nissan. Ele tem porte de hatch compacto e mede 3,68 metros de comprimento, maior que um VW Up! (3,60 metros) e menor que um Gol (3,89 m).
O despojado hatch com pegada SUV foi revelado em maio de 2015 na Índia, onde já é comercializado com um motor de 800 cm3. Por aqui, ele será equipado com o mesmo 1.0 de três cilindros de até 74 cv utilizado no March. No Nissan, o desempenho está na média do segmento, ou seja, no Kwid, mais leve, a performance tende a ser melhor. Vale lembrar que a versão brasileira será mais sofisticada em relação à indiana devido ao gosto local e legislação, que obriga, por exemplo, itens de segurança como freios ABS e duplo airbag frontal – opcionais no país asiático.
Com missão de substituir o cansado Clio no país (lançado em 1998 e ainda na segunda geração), a Renault tem o objetivo de vender o Kwid na faixa de entrada do mercado, ou seja, com preço na faixa dos R$ 30.000.