Depois de ver o novo Viper patinar nas vendas nos meses seguintes de seu lançamento, o CEO da SRT, Ralph Gilles, assegurou que não havia motivos para preocupação, já que a empresa tinha uma longa fila de encomendas formada por interessados em levar o esportivo para casa. Se é difícil dizer se o Viper será um sucesso de vendas, é certo que o cupê enfrentará a dura concorrência do renovado Chevrolet Corvette. Menos para Gilles.
“Nunca tentamos ser um Corvette, e nunca vamos ser. Nosso carro é artesanal. São necessárias 18 horas para pintar as faixas decorativas de cada Viper. Cada veículo recebe uma camada de jato de areia, por dentro e por fora, antes de ser pintado. Todos os painéis e peças são acabados de forma impecável. Nós tentamos fazer um carro personalizado que você pode comprar. Não fazemos carros descartáveis”, provocou o CEO, em entrevista à agência Automotive News.
Gilles também afirmou que o programa de test-drive realizado pela SRT está ajudando muitos clientes a compreender o espírito do novo Viper. “Infelizmente, muita gente acha que o carro é uma mera evolução do antigo, e isso é errado. Trata-se de uma máquina completamente nova, toda feita à mão”, afirmou.
Quando questionado se a marca perde muitos clientes por não oferecer a opção de transmissão automática, Gilles afirma que a empresa não está desenvolvendo este tipo de câmbio no momento, mas “não descarta essa possibilidade”. No entanto, o executivo afirmou que a oferta de câmbio manual foi definida por uma questão exclusivamente emocional em vez de mercadológica.