SSC Tuatara ganha versões Striker e Aggressor com até 2.230 cv
As edições serão limitadas, enquanto a mais potente, Aggressor, só poderá rodar em circuitos fechados
Em janeiro deste ano, o SSC Tuatara conquistou o recorde de velocidade máxima para carros de produção em série: ele atingiu nada menos que 453 km/h em um campo de provas utilizado por aeronaves, nos Estados Unidos. Mas parece que não é o suficiente para a marca, que apresentou agora duas versões ainda mais potentes do modelo, Striker e Aggressor.
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No Tuatara recordista, o motor era um V8 5.9 biturbo com nada menos que 1.774 cv quando abastecido com E85 – gasolina com 85% de etanol – e uma transmissão manual de sete marchas que podem ser trocadas em 100 milissegundos.
Para a nova configuração Striker, o motor é exatamente o mesmo, incluindo a potência. A fabricante norte-americana focou em melhorias na aerodinâmica para aumentar o downforce (força que faz o carro ficar “colado” no chão) e, por consequência, aprimorar ainda mais o desempenho do modelo.
Quando comparado ao Tuatara regular, o downforce foi triplicado e chegou a cerca de 499 kg a 257 km/h. Esses números foram atingidos com uma asa traseira ativa e outra fixa com estabilizadores verticais. O modelo conta também com um grande difusor dianteiro, saias laterais e difusor traseiro protuberante.
Quase 55% da força é aplicada ao eixo traseiro o que, de acordo com a SSC, garante um “equilíbrio otimizado, previsibilidade e confiança excepcional na estabilidade”. Além dos aspectos de desempenho, a empresa afirmou que o modelo terá “características únicas” no visual interno, como revestimentos de Alcantara e opção de painel em fibra de carbono.
Já para aqueles que buscam a extrema performance do hiperesportivo (como se o “convencional) já não fosse suficiente), a versão Aggressor é a melhor escolha. Nele, o motor V8 biturbo passa por atualizações que elevam a potência para nada modestos 2.230 cv. Um sistema de escapamento feito sob medida completa a mecânica.
Com todo esse poder, o Tuatara Aggressor será homologado exclusivamente para uso em pistas, sendo assim proibido de sair às ruas. A SSC diz que “os clientes têm a liberdade para uma performance quase ilimitada, e aparência e experiência impossíveis nas versões de rua do Tuatara”.
O interior do Aggressor tem partes em carbono, cintos específicos para corridas com cinco pontos e bancos customizados ao gosto do cliente.
A produção dos modelos, feita em Washington, nos EUA, será restrita a poucas unidades. O Tuatara regular e o Striker terão 100 unidades, enquanto a produção do Aggressor se limitará a apenas 10. Os valores não foram divulgados.