Novo Hyundai Creta roda em testes no Brasil e terá motor turbo do HB20
Além do visual chinês sem grandes mudanças, o SUV da Hyundai vai ganhar o motor 1.0 turbo de 120 cv do HB20
Gosta do Hyundai Creta? Então é melhor ir se acostumando com o visual da nova geração do SUV compacto, que estreou na China como ix25 há quase dois anos – e que hoje é vendido até no México. Os flagras enviados pelo leitor Luiz Lós revelam que a versão nacional será praticamente igual ao Creta asiático.
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Mesmo com camuflagem pesada é possível notar que os faróis divididos em duas peças, com luzes diurnas de leds avançadas sobre o capô, foram mantidos. Até mesmo a posição dos faróis de neblina é a mesma.
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Se faróis divididos foram popularizados por carros de diversas outras marcas, as lanternas partidas podem causar alguma estranheza. Por mais que a traseira estivesse toda coberta, a posição das lanternas e do nicho da placa entrega que nosso novo Creta não terá visual exclusivo para o mercado brasileiro. No máximo, só algum detalhe ou outro diferente.
Ou seja: depois do HB20, o novo Creta será outro Hyundai com traseira controversa.
SUV está maior
O Hyudai Creta 2022 vai crescer aproximadamente 3 cm no comprimento, 1 cm em largura e 2 cm na distância entre-eixos, para dimensões respectivas de 4,30 m, 1,79 m e 2,61 m. Por outro lado, a altura será reduzida em 1,5 cm, para 1,62 m.
Esse aumento nas dimensões vem de mudanças profundas na estrutura. Apesar disso, sua plataforma continuará sendo a J5, compartilhada com o Hyundai Elantra e com o Kia Soul.
Pelo visto, ainda dá para esperar surpresas no interior mais amplo do novo Creta brasileiro, fabricado em Piracicaba (SP). Isso porque o painel do SUV compacto vem mudando de acordo com o mercado onde é vendido.
Se na China há uma grande central multimídia vertical que integra até mesmo os comandos do ar-condicionado, as unidades fabricadas na Índia (e exportadas para o México, diga-se) têm tela ultrawide, retangular, e comandos físicos para o ar-condicionado. Com isso, todo o painel e até mesmo o volante mudam.
O que permanece são o quadro de instrumentos com mostradores digitais e freio de estacionamento eletrônico – item presente nos rivais Honda HR-V e Jeep Renegade.
Motor turbo
Na parte de motorização, a grande novidade estará na estreia do motor 1.0 TGDi, três-cilindros turbo flex de injeção direta com 120 cv e 17,5 kgfm, nas versões de entrada, aliado sempre a câmbio automático de seis marchas.
Como na linha do HB20, o três-cilindros será o motor das versões intermediárias. As de entrada permanecem com o 1.6 Gamma, quatro-cilindros flex de 130 cv e 16,5 kgfm com câmbio manual ou automático. Já as de topo manterão o 2.0 aspirado e flex, de 166 cv e 20,5 kgfm.
Na Índia o motor mais potente é um 1.4 turbo de 138cv e 24,6 kgfm, sempre acompanhado de uma transmissão automática de dupla embreagem e sete velocidades. Este conjunto, porém, nunca esteve disponível no Brasil e não acompanha a potência dos concorrentes na faixa dos R$ 115.000, onde o Creta Prestige briga atualmente.
Os testes de rodagem com protótipos com carroceria definitiva não enganam. O lançamento no Brasil está próximo: a expectativa é para o segundo semestre.
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