Top ten: carros que lembram animais
Quando o apelido pega, não tem carro que escape dele. É assim no Brasil e mundo afora também
Asas da imaginação
A altura excessiva da parte inferior do chassi tubular do Mercedes 300 SL Coupé, de 1954, impedia a instalação das portas tradicionais. A solução foi prendê-las ao teto, dando origem ao nome mais famoso desse carro: Gullwing (Asa de Gaivota).
O Zoo da Volks
Responda rápido: qual carro lembra um besouro? É tão evidente que o Fusca é chamado assim em inglês (Beetle).
Também virou recordista de apelidos: dependendo do país, pode ser pulga, joaninha e tartaruga.
Rabo preso
Para a linha 1948 dos Cadillac, o designer da GM Harley Earl se inspirou no caça P-38 Lightning. Mas as aletas nos para-lamas traseiros acabaram lembrando um “rabo de peixe”, logo copiado por outras marcas.
Não demorou para o “rabo de peixe” virar moda e migrar para outros modelos, inclusive da concorrência.
Balaio de gatos
O Fiesta nacional ganhou em 2000 novos motores 1.0 e 1.6 Zetec Rocam juntamente com a reestilização frontal. Do antigo estilo Tristonho, o hatch se tornaria Gatinho, pelo formato dos faróis, iguais aos olhos do felino.
Também foi chamado de Fiesta Raposa.
Engolindo sapo
A Citroën inovou em 1950 com o DS, dada a ousadia do projeto de linhas futurísticas.
Apesar da modernidade, sua dianteira diferentona não escapou do sarcasmo do público, que o batizou de Boca de Sapo.
Ataque de tubarões
Lançado em 1982, o Monza foi o carro mais vendido no país de 1984 a 1986, mas no final da década já dava sinais de cansaço.
Assim, em 1991, veio a reestilização Tubarão, repetindo o apelido do primeiro Chevette. E até hoje é o Monza Tubarão.
Que peixão!
Da mesma forma que foi com o Monza, o BMW 3.0CS de 1971 também ganhou nome de peixe.
Seu conjunto frontal agressivo levemente inclinado e bicudo fizeram com que fosse conhecido como Nariz de Tubarão.
Ou, em inglês, o famoso shark nose.
Bicho do mato
O design da Spin nunca despertou paixões como na extinta Zafira.
Olhe a foto e diga se não justifica a alcunha de Capivara: focinho grande e longo, os olhos nas laterais. Pior era a versão Activ, a Capivara de Mochila.
Fora do habitat
Ao contrário do primeiro Omega produzido por aqui de 1992 a 1998, a geração seguinte veio da Holden, subsidiária australiana da GM.
Não demorou para o brasileiro começar a se referir ao modelo como Omega Canguru.
Cabrita saltitante
Versátil, a Kombi é usada no lazer e trabalho, mesmo após ter saído de linha, em 2013.
Até versão picape teve: com capacidade para mais de 1 tonelada, sem carga pulava demais, o que lhe rendeu o epíteto de Cabrita.