Top Ten: dez carros que não seguiram a tradição de suas marcas
Nem sempre as fábricas respeitam o que dizem seus próprios manuais
Adeus, tradição
A Ferrari FF (Ferrari Four) é um superesportivo com carroceria hatch e quatro lugares, produzido entre 2011 e 2016 com motor 6.3 V12 (660 cv). Até aí tudo bem. Mas tração 4×4 foi demais! Os conservadores torceram o nariz. Mas lembrem-se: em 2022 virá um SUV!
O avesso do avesso trocadas
Todo mundo sabe que a partida dos Porsche fica do lado esquerdo do volante, herança das provas de Le Mans. Mas não neste 928, além dos “populares” VW Porsche 914, 924, 944 e 968, que contrariam a regra.
Gafe britânica
Sinônimo de luxo e esportividade, a Aston Martin derrapou ao lançar o subcompacto Cygnet 1.3, em 2011, pensando em reduzir a média das emissões de sua linha de modelos. Saiu de linha dois anos depois.
Racionalismo alemão
O duplo rim é marca registrada da BMW, só que o pequeno 700 (1959-1965) saiu sem grade dianteira porque seu motor fica na traseira. Ironicamente, o 700 vendeu muito bem e tirou a empresa de uma crise.
Estrela sem brilho
Mercedes é sinônimo de luxo. Mas, em 1997, a marca lançou um monovolume compacto: o Classe A. Não deu certo. Teve problemas de rejeição. Na terceira geração, de 2013, ficou só o nome: virou um hatch de luxo.
Barrado no baile
A tradução de Volkswagen é “carro do povo”. Em 2020, porém, a fábrica decidiu entrar no segmento de alto luxo, com o sedã Phaeton. Tinha plataforma de Bentley e motores V6, V8 e W12. Mas não convenceu o mercado.
Sem paralelo na história
Com a mesma linha básica desde 1963, o Porsche 911 trouxe uma mudança em 1997 (996): trocou os faróis redondos por um de formas orgânicas. Na geração seguinte, 997, de 2004, os faróis redondos voltaram.
Mudado por conveniência
Todo esportivo com mais de 1.500 cm³ da Subaru possui motor boxer à frente do eixo dianteiro, menos o BRZ, fruto do desenvolvimento conjunto com a Toyota (o GT86 é seu irmão gêmeo).
Contramão Inglesa!
A Jaguar sempre fez sedãs e esportivos de grande porte. Mas, sob gestão da Ford, a marca quebrou o protocolo ao lançar o “compacto” X-Type (2001) – usando a base do Mondeo –, que ainda teve uma versão SW.
Esportivo sem alma
Lançada em 1968, a Ferrari Dino homenageava o filho de Enzo Ferrari, contudo lhe faltava a alma dos V12. Tinha um “modesto V6” e mais tarde um V8. Conclusão: não foi bem-aceito.