Top ten: o mesmo nome, identidade diferente
Movidos pela fama do passado, eles não pensaram duas vezes para assumir uma antiga identidade
O esportivo original era um modelo de corrida produzido entre 1957 e 1962. Como ele nunca fora esquecido pelos entusiastas da Porsche, em 2016, no 20° aniversário de lançamento do então Boxster, coube à marca resgatar o antigo nome.
Assim, o atual conversível passou a se chamar 718 Boxster. E sobrou até para a versão cupê, que virou 718 Cayman.
VW VOYAGE
Apresentado por aqui em 1981, o Voyage (foto) era 100% nacional. Ganhou clones argentino (Gacel, Amazon e Senda), americano e canadense (Fox). Em 1995, saiu de cena para retornar apenas em 2008.
FORD ESCORT
Famoso na Europa e nos EUA, conquistou o Brasil em 1983: diversificou-se, foi o primeiro beneficiado da Autolatina, resistiu ao fim da parceria Ford/VW e sumiu em 2003. Até que foi ressuscitado na China (foto) em 2015.
CHEVROLET D20
Nos seus 12 anos (1985-97), a D20 (foto)foi uma opção no nosso restrito mercado de utilitários. Acabou sendo substituída pela picape argentina Silverado, mas em 2000 foi rebatizada como Silverado D20.
MERCEDES CLASSE A
O monovolume veio em 1997 e aqui foi feito após dois anos, até morrer em 2005. Logo daria lugar à segunda geração, que durou até 2012, quando veio o atual Classe A (foto), agora com uma carroceria de hatch.
VW FUSCA
Sucesso mundial nos anos 40, foi fabricado no Brasil de 1959 e 1986, mas voltou em 1993 até 1996. As linhas clássicas até estavam na segunda geração (1997-2011), mas o nome Fusca só retornaria em 2012.
CHEVROLET MALIBU
Surgiu em 1964 como uma versão de luxo do Chevelle e, em 1978, ganhou vida própria até 1983. Voltou em 1997 com nova proposta: enfrentar Ford Taurus, Honda Accord e Toyota Camry. Está vivo até hoje (foto).
HONDA CITY
O subcompacto, feito para Japão e Europa, nasceu em 1981 (foto) como modelo de entrada. Ganhou versão sedã e conversível e, desde a terceira geração, é só sedã, igual à quarta, que está entre nós desde 2009.
DODGE DART
Ele foi um muscle car vendido sob a gestão da Chrysler nos anos 60 e 70. Bem diferente da versão lançada em 2014 pelo Grupo FCA, que usa plataforma Fiat (dividida com a Alfa Giulietta) para fazer um pacato sedã (foto).
VOLVO V40
Em 1995, era a perua de entrada da Volvo (foto), mas reencarnou como hatch de quatro portas, que usa hoje a plataforma Global C, e numa só tacada tomou o lugar de C30, S40 e V50 – este, o substituto do V40.