Buscando se tornar mais sustentável, a Mini anunciou que não lançará mais modelos a combustão a partir de 2025. O anúncio veio através de Oliver Zipse, CEO da BMW, proprietária da marca britânica, durante conferência que discutia resultados financeiros no dia 31 de março.
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Atualmente, a Mini tem apenas um modelo 100% elétrico, o Cooper SE, que está em pré-venda no Brasil. A fabricante, entretanto, espera que a partir de 2027 metade de sua produção global corresponda aos EVs puros. Vale lembrar que a Mini também tem um híbrido no Brasil, o Countryman SE.
Para conseguir atingir a meta, a ideia é apostar em novos lançamentos. O esportivo Eletric GP, está confirmado para o ano que vem e será o próximo membro da família de carros totalmente elétricos. Já para 2023 está prevista a terceira geração do SUV plug-in da marca, primeiro Mini a ser produzido na fábrica da BMW em Leipzig, Alemanha
Inicialmente, o plano era que o fim dos carros a combustão viesse apenas em 2030, mas a norma Euro 7, que traz diretrizes mais rígidas quanto à emissão de poluentes dos motores, pode ter feito com que a marca adiantasse os seus planos. Para a Mini, isso pode ajudar na reconquista do seu posto de “desbravadora urbana”, que a tornou famosa na Europa.
O fim da era dos carros movidos a combustíveis fósseis já foi anunciado por outras marcas, como Audi, Volkswagen e Stellantis. Além das mudanças referentes à Mini, o CEO do BMW Group adiantou que todas as marcas do conglomerado passarão por processos para se tornarem mais sustentáveis.
As mudanças são apoiadas pelos números: só no primeiro trimestre de 2021, o grupo bávaro vendeu um total de 70.207 veículos eletrificados (um aumento de 128,7% em relação ao mesmo período de 2020), sendo desses 14.161 (aumento de 119,3%) dos totalmente elétricos BMW iX3, BMW i3 e o Mini Cooper SE.