Em transações com empresas, taxistas ou pessoas com deficiência (PcD) é o próprio fabricante que emite a nota fiscal de um veículo, configurando venda direta.
De janeiro a julho deste ano, 35,6% dos automóveis (405.867 unidades) foram vendidos por esse tipo de negociação. QUATRO RODAS calculou a participação desse negócio para cada marca.
A tabela abaixo mostra quantos carros cada marca vendeu até julho e quantas delas foram para vendas diretas. Quem mais depende desse tipo de negociação é a Toyota, seguida por Hyundai e Chevrolet, que lidera em números absolutos.
Fabricante | Vendas totais | Vendas diretas | Vendas Diretas em % | |
1° | Toyota | 86.130 | 39.255 | 45,58% |
2° | Hyundai | 111.902 | 46.848 | 41,87% |
3° | Chevrolet | 200.735 | 69.990 | 34,87% |
4° | Volkswagen | 162.328 | 56.379 | 34,73% |
5° | Fiat | 96.638 | 33.359 | 34,52% |
6° | Ford | 116.814 | 40.225 | 34,44% |
7° | Renault | 99.924 | 29.482 | 29,50% |
8° | Jeep | 59.203 | 13.489 | 22,78% |
Na Toyota, quem faz mais sucesso com empresas é o Corolla, enquanto na Hyundai é o HB20 e, na Chevrolet, o Onix. Os dois últimos são os queridinhos de locadoras, que conseguem negociar lotes de carros por valores menores que os pagos pelas concessionárias.
É quando essas empresas renovam suas frotas que o mercado de seminovos é inundado por veículos iguais e com quilometragem razoável, o que tende a desvalorizar os carros que já estão nas lojas.