O Volkswagen Golf saiu no relatório de desenhos industriais do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O modelo foi registrado pela marca alemã nesta terça-feira (24).
A nova linha do modelo foi oficialmente apresentada ao mundo no segundo semestre do ano passado, primeiro nas versões mais mansas, equipadas com motor 1.5 TSI de 150 cv.
No início deste mês, foram mostradas as versões esportivas GTI, GTE e GTD. Já as variantes R e GTI TCR devem ficar para o segundo semestre deste ano (isso se o coronavírus deixar).
A nova geração do modelo ganhou um novo conjunto óptico em led, com luzes diurnas na parte inferior do farol. Na tomada de ar dianteira, cinco lâmpadas de cada lado da grade dão nova assinatura às luzes auxiliares.
Na traseira, as lanternas também são novas, mais esticadas, horizontais e em led. Na tampa do porta-malas, o nome do veículo dará lugar ao nome da versão.
O novo emblema da Volkswagen já equipa o modelo.
Ainda não se sabe os detalhes do veículo que será comercializado no mercado nacional, se é que virá mesmo. Atualmente, a marca comercializa aqui apenas o híbrido GTE da geração antiga.
Ambos exibem um interior em tecido xadrez, que lembra os Recaro que marcaram época nos Volkswagen esportivos vendidos no Brasil nos anos 80.
O painel é dividido ao meio na horizontal pelas saídas de ar. Acima, estão: central multimídia de 10 polegadas e o painel de instrumentos de 10,25 polegadas totalmente digitais.
Como pode ser visto na imagem acima, os botões físicos estão presentes apenas no volante, portas e no console central, onde fica o câmbio e o freio de estacionamento eletrônico.
Em sua versão destinada à Europa, o veículo carrega de série: alerta de mudança de faixa, frenagem autônoma com detecção de pedestres, ar-condicionado digital e rodas de 17 polegadas – rodas de 18 e 19 polegadas são opcionais.
Por aqui, é possível que a Volkswagen opte por seguir oferecendo apenas as variantes mais apimentadas do Golf, como GTI e GTE, sempre importadas.
O já conhecido GTI seguirá usando o motor 2.0 turbo, porém, com 245 cavalos – 15 cv a mais que a última versão. Ele ainda terá duas opções de câmbio: manual de seis velocidades e dupla embreagem de 7 marchas.
No caso do GTE, um híbrido plug-in, o motor 1.4 turbo de 150 cv seguirá sendo utilizado com auxílio de um propulsor elétrico.
No entanto, agora o conjunto chega a 245 cv – 41 cv a mais que na geração anterior – e terá câmbio seis velocidades com dupla embreagem.