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Velha VW Kombi teve até versão elétrica, com bateria de quase 1 tonelada

Muito antes da corrida pelos elétricos do século 21, clássica minivan teve sua versão elétrica de apenas 22 cv e que sequer chegava a 100 km/h

Por Guilherme Silva
Atualizado em 25 fev 2020, 07h00 - Publicado em 25 fev 2020, 07h00
Kombi foi o primeiro carro elétrico feito oficialmente pela VW (Reprodução/Internet)

A Volkswagen faz questão de dizer que está entrando em uma nova era com a família de carros elétricos lançada na Europa no ano passado com o hatch ID.3, mas pouca gente sabe que vem de longe a história da marca com veículos movidos a eletricidade.

E o primeiro modelo elétrico foi justamente a veterana Kombi, usada como experimento de uma divisão criada na matriz em Wolfsburg, na Alemanha, na década de 1970.

Sete unidades foram vendidas à prefeitura de Berlim em 1972 (Reprodução/Internet)

Em 1972, um protótipo baseado na segunda geração da Kombi (chamada de T2 na Europa e EUA) foi apresentado como alternativa aos veículos comerciais movidos a combustão.

Pouco depois, a Volkswagen produziu uma pequena frota experimental do modelo nas configurações de carga e passageiros.

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Kombi elétrica teve sua configuração picape para cargas (Reprodução/Internet)

A prefeitura de Berlim adquiriu sete unidades, incluindo o exemplar das fotos, feito em 1972 e licenciado somente em abril de 1978 para ser usado pelo Departamento de Água e Esgoto da capital alemã.

Devido à enorme bateria de 880 quilos e 21.1 kWh de capacidade, a Kombi elétrica pesa impressionantes 2.170 kg – quase uma tonelada a mais que um modelo convencional a combustão. A autonomia era de 85 quilômetros.

Bateria ocupava boa parte da cabine e deixava Kombi com mais de 2 toneladas de peso (Reprodução/Internet)

Um motor elétrico Bosch instalado no lugar do boxer (cilindros opostos) movido a gasolina entregava constantes 22 cv, mas podia gerar um pico de 44 cv de potência e 16 kgfm de torque.

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Números suficientes para atingir velocidade máxima de 75 km/h.

No lugar do motor a combustão, módulos e muitos chicotes. À esquerda do capô, o conector para recarga (Reprodução/Internet)

Na época, a bateria tinha de ser retirada do veículo para ser recarregada em uma estação da empresa produtora e fornecedora de energia RWE. A operação levava cinco minutos.

Mas também era possível recarregar a bateria por meio de um conector localizado na traseira. Apesar de ser um veículo elétrico antigo, a Kombi já contava com um sistema regenerativo, que recupera parte da energia nas frenagens.

O modelo será uma das atrações da Volkswagen na Techno Classica 2020, um evento de veículos antigos que será realizado entre os dias 25 e 29 de março em Essen, na Alemanha.

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