A Caoa Chery está com pé embaixo na promoção de sua nova linha de veículos eletrificados. Mesmo assim, o braço do grupo que vende modelos da Hyundai no Brasil quer lançar seus próprios modelos a baterias; no caso, o Hyundai Kona.
Vendido globalmente em versões a combustão, híbridas e a 100% elétricas, o SUV compacto foi flagrado em testes no país. Agora, documentos oficiais mostram que duas versões do Kona a baterias estão homologadas no Brasil, sugerindo um lançamento próximo.
O Hyundai Kona EV39 é o modelo mais barato, principalmente por conta das baterias de 39 kWh que garantem 305 km de autonomia em ciclo WLTP. Essa versão também conta com motor dianteiro de 136 cv e 40,3 kgfm, que vai de 0 a 100 km/h em 9,7 s.
Também está registrada no Governo o Kona EV64, que, novamente conforme o nome, tem generosos 64 kWh de bateria — suficiente para 484 km em ciclo WLTP. Como essa capacidade energética é incomum para um SUV compacto, o Kona EV64 consegue surpreender em termos de autonomia.
Em ciclo exclusivamente urbano e em temperaturas amenas, o alcance pode beirar os 600 km. Em prova recente na Alemanha, a Hyundai utilizou motoristas comuns para, em circuito fechado, exceder os 1.000 km com uma única carga do Kona.
Com os dados revelados, agora é hora de saber quando o Hyundai Kona chega e em quais das duas versões. A variante com 64 kWh aparece como a mais competitiva, por se igualar a um “segundo nível” de veículos elétricos no Brasil, composto por modelos como o Renault Zoe, Nissan Leaf e Chevrolet Bolt.
Nesse caso, a competitividade estará atrelada diretamente ao preço, que, se tratando de um modelo com poucas alterações desde 2017, não deveria superar os R$ 300.000.