BYD Tan: carro elétrico da presidência mudará em breve no Brasil
SUV elétrico de sete lugares terá suspensão adaptativa e bateria maior, além do visual atualizado
O BYD Tan foi o primeiro carro da BYD vendido ao público no Brasil, após anos oferecendo apenas veículos comerciais. Isso foi no final de 2021 e agora chegou a hora do SUV elétrico passar por reestilização e ganhar motores mais fortes e novas tecnologias no Brasil.
Embora seja o único SUV elétrico de sete lugares do Brasil, o BYD Tan ganhou mais atenção em janeiro quando se tornou o primeiro carro elétrico da frota da Presidência da República: uma unidade foi emprestada em comodato por um ano. E em breve ficará desatualizada.
O Tan GS 680EV evolui para a versão GS 700EV, com motores mais fortes, bateria maior e que aceitam mais potência na recarga, suspensão mais avançada e novo visual.
A dianteira do BYD Tan estreia uma evolução do estilo “dragon face”, que troca a grade dianteira (agora restrita às versões híbridas do modelo) por uma frente fechada, com uma pequena tomada de ar definida por uma nova barra prateada que atravessa a frente de ponta a ponta.
O modelo ainda recebe novas rodas aro 21 com design aerodinâmico e novo para-choque traseiro.
A cabine mantém o mesmo estilo, com cores de acabamento que variam de acordo com o mercado, e o volante tem nova parte central com o logotipo em relevo. Continua com quadro de instrumentos digital de 12,3 polegadas e tela de 15,6 polegadas giratória para a central de multimídia, mas com o sistema DiLink 4.0, com conectividade 5G, além dos sistemas autônomos DiPilot e dos 12 airbags.
O BYD Tan também passa a ser equipado com a suspensão adaptativa DiSus-C, com ajuste eletrônico dos amortecedores de acordo com o modo de condução. É mais avançado do que os amortecedores convencionais que equipam o modelo antigo.
O que pode muda significativamente é a bateria. Sua capacidade aumentará dos autuais 86 kWh para 108 kWh, com potência de recarga em DC que passa dos 110 kW para os 140 kW. Assim a recarga de 30% a 80% é feita em 30 minutos. A autonomia aumenta dos 400 km para 530 km no ciclo WLTP.
Além disso, os motores elétricos passam a somar 517 cv e 71,3 kgfm (ou 700 nm, que definem o nome da versão), um aumento frente aos atuais 69,3 kgfm. Com isso, a BYD declara uma redução no tempo de 0 a 100 km/h de 4,6 para 4,4 segundos.