A origem é inusitada. Vem do Curdistão o primeiro flagra da chamada Toyota Hilux Champ. Este será o nome da versão de produção do projeto de picape de trabalho antecipado pelos conceitos IMV 0 Concept e o Rangga Concept. E ela tem grandes chances de ser fabricada na Argentina.
Enquanto picapes médias são usadas cada vez mais como carro de passeio, a Hilux Champ se difere por ser um legítimo carro de trabalho, mas concebido sobre o mesmo chassi de longarinas da Hilux comum. Há menos preocupação com o visual, com o espaço da cabine e maior preocupação com aspectos funcionais: a caçamba de aço pode ser aberta por todos os lados, por exemplo.
A suspensão traseira por feixe de molas e as opções de tração traseira ou 4×4 estão mantidas, até mesmo para facilitar o compartilhamento da linha de montagem e também das peças com a Hilux. Também é uma forma de garantir preços mais competitivos.
Durante a apresentação dos conceitos IMV 0 e Rangga, a Toyota descreveu a Hilux Champ como uma picape “projetada para apoiar o crescimento econômico e a mobilidade para todos”. Essa visão se diz sobre a versatilidade da picape, que é adaptável para diversas aplicações, desde carga até configurações de furgão e até ambulância.
Espera-se que a fábrica da Toyota na Tailândia inicie a produção da Hilux Champ ainda neste fim de ano. Dali ela partirá para outros mercados asiáticos. A produção também pode se estender para a África do Sul, de onde seria exportada para países africanos e árabes.
Já a América Latina receberia unidades fabricadas junto com a Hilux convencional em Zárate, na Argentina. Este novo modelo pode se tornar a melhor opção para empresas e proprietários de pequenos negócios que buscam um veículo versátil e confiável para suas necessidades diárias. Melhor até do que a Hilux com cabine simples.