Novo Honda HR-V já roda no Brasil, mas versão que faz 27,8 km/l não virá
Por aqui, a nova geração do SUV (que agora tem influência dos cupês) será equipado apenas com motores 1.5 aspirado e turbo
Em junho, a Honda registrou duas opções do novo HR-V no Brasil. Agora, com o início dos testes pelas ruas brasileiras, a marca aponta de uma só vez qual será o desenho do modelo por aqui e que ele está perto de ser lançado. A má notícia é que a configuração híbrida, que faz quase 30 km/l, não virá.
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Enquanto a primeira geração do Honda HR-V está deixando de ser vendida no Brasil, a nova geração foi flagrada em testes na cidade de Piracicaba (SP) pelo leitor Allan Vitti, que cedeu as imagens à QUATRO RODAS.
De acordo com os flagras, a aparência do SUV nacional será a mesma do modelo padrão japonês, com traços mais limpos.
A dianteira é alta e a grade é representada por uma sequência de barras horizontais que seguem a cor da carroceria. No Japão, a segunda opção de grade, mais marcante, faz parte de um pacote opcional. Os faróis são de LED, assim como as lanternas, interligadas de uma ponta à outra.
Os modelos europeu e japonês têm a base da carroceria em preto brilhante, recurso pouco utilizado no Brasil. Ainda não se sabe, porém, se as peças poderiam ser substituídas por plásticos pretos por aqui. O mesmo vale para a grade, com uma possibilidade não tão remota de adotar um acabamento em preto, mais ao gosto do mercado brasileiro.
Além das claras novidades visuais, a grande mudança da nova geração do HR-V está no formato, que passa a ser influenciado pela tendência dos SUV-cupê, como Volkswagen Nivus e BMW X6. Apesar de tantas alterações uma característica do modelo permanece intacta: as maçanetas das portas traseiras ficam “camufladas” na coluna, ao lado do vidro.
Híbrido? Agora, não.
Ao menos no lançamento, previsto para acontecer no segundo semestre de 2022, o HR-V produzido em Itirapina (SP) não terá a aguardada e inédita configuração híbrida, única disponível na Europa.
Para o mercado brasileiro, o SUV terá apenas motorizações a combustão. Segundo apurado por QUATRO RODAS, as versões de entrada e intermediárias (LX, EX e EXL) utilizarão o motor 1.5 apresentado recentemente no City, com injeção direta, duplo comando de válvulas variável e tuchos hidráulicos. Ele entrega 126 cv de potência e até 15,5 kgfm de torque.
A configuração mais cara, Touring, seguirá equipada com o motor 1.5 turbo – que poderá se tornar flex e ficar próximo dos 180 cv de potência. Atualmente, apenas a gasolina, o propulsor rende 173 cv. Tanto as versões com o 1.5 aspirado, quanto a turbinada, terão câmbio automático CVT com simulação de 7 marchas.