Lançado em 2018, o atual Toyota Corolla, que representa sua 12a geração, já está próximo de ser substituído. Embora nem sequer tenha recebido sua reestilização no Brasil, o lançamento da nova geração é esperado para 2025 e projeções já antecipam como o sedã médio poderá ficar no futuro.
A expectativa é que o Toyota Corolla 2025 se assemelhe aos carros mais recentes da fabricante japonesa, como o novo Prius e a família Crown, que contempla sedãs e SUVs, em sua maioria híbridos. A propósito, a Toyota até já testa no Brasil a mecânica híbrida plug-in flex que pode incluir no sedã nacional na próxima geração.
Essa nova linguagem de design da Toyota contempla faróis mais estreitos e um nariz mais pronunciado que faz parte do prolongamento do para-choque frontal. Também existe uma tendência de as lanternas traseiras serem interligadas.
As duas propostas de design são bastante distintas. As projeções do canal Theottle são mais conservadoras, aproveitando muito das proporções do Corolla que já conhecemos. O que é fato é que a nova geração deverá seguir com a plataforma atual, a TNGA-C, que continua atual.
Já a proposta do canal CarsVision foge ao tradicional perfil de três volumes, com um caimento mais acentuado para o teto se aproximando do estilo proposto pelo luxuoso Crown sedã – que usa plataforma TNGA-K.
Independente do estilo a ser seguido pela Toyota, a estratégia da fabricante precisa ser muito bem pensada. Embora ainda seja um dos carros mais vendidos do mundo, o Toyota Corolla tem preço equivalente ao de muitos dos novos carros elétricos que vêm ganhando mercado.
Ainda assim, a 13a geração do Toyota Corolla continuará com versões com motor a gasolina, híbrida e ainda uma nova versão Prime, como a Toyota chama a mecânica híbrida plug-in em sua linha de produtos. Cada mecânica será direcionada a mercados específicos, de forma a garantir boas vendas ao redor do mundo.
Inclusive, o Corolla Híbrido plug-in flex seria uma boa novidade para o sedã fabricado no Brasil. A Toyota anunciou estar testando esse tipo de mecânica no Brasil em setembro, usando como base o RAV4 Prime, que não é vendido no país.
A grande vantagem estaria na possibilidade de poder aproveitar uma maior autonomia elétrica, com bateria que pode ser recarregada em carregadores, enquanto o motor a combustão capaz de queimar etanol se encarrega de aumentar a autonomia do veículo.
“É importante ressaltar que esses testes estão alinhados com nossos planos de futura produção nacional de veículos PHEV-FFV (híbridos plug-in flex fuel), reforçando nosso compromisso com a inovação e inovação e o crescimento sustentável da indústria nacional, e que se traduz em geração de empregos e benefícios para a economia”, disse na ocasião o presidente da Toyota do Brasil, Rafael Chang.