Longa Duração: pneus do Jeep Compass chegam ao fim e dão alguns sustos
Com quase 58.000 km, o teste do Jeep se aproxima do fim, assim como os seus pneus, já bem perto do limite máximo de desgaste tolerado
Em pista seca, tudo bem. Mas, sob chuva, o Jeep Compass tem assustado a gente.
Mesmo pequenas poças ou uma leve acelerada em saídas de curva são acompanhadas da ativação do controle de estabilidade. Os pneus já no fim da vida útil são os culpados.
O problema é a diferença de desgaste entre os pares dianteiro e traseiro, o que não deveria acontecer, afinal todos os carros de Longa Duração passam por alinhamento, balanceamento e rodízio a cada 10.000 km.
Outra prova de que há algo errado (na geometria de suspensão ou, o mais provável, na qualidade dos serviços prestados pela rede Jeep) está no desequilíbrio da curva de desgaste de cada pneu.
“Os quatro estão com a parte interna com menos profundidade do que nos demais pontos da banda de rodagem”, diz o editor de Longa Duração, Péricles Malheiros.
“Da chegada do carro ao desmonte, medimos a profundidade dos sulcos de cada pneu em 12 pontos com um profundímetro digital de precisão centesimal”, explica nosso consultor técnico, Fabio Fukuda.
Jeep Compass – 57.643 km
Consumo
- No mês: 11,8 km/l com 46,6% de rodagem na cidade
- Desde out/17: 12,3 km/l com 22,5% de rodagem na cidade
- Combustível: diesel S-10
- Combustível: R$ 707
Ficha técnica
- Versão: Longitude 2.0 16V turbodiesel
- Motor: 4 cilindros, dianteiro, transv., 1.956 cm3, 16V 170 cv a 3.750 rpm, 35,7 mkgf a 1.750 rpm
- Câmbio: automático, 9 marchas, 4×4
- Combustível: diesel
- Seguro (perfil QUATRO RODAS): R$ 10.405
- Revisões (até 60.000 Km): R$ 3.920