Levou quase um ano para o Kicks conseguir a cidadania brasileira. Agora produzido em Resende (RJ), o SUV ganhou uma versão de entrada (a S, vendida por R$ 70.500 com câmbio manual) e algumas mudanças.
Por isso, aproveitamos a ocasião para comparar o Kicks SL nacional (que custa R$ 94.900) com o Kicks SL mexicano da nossa frota. Externamente, o brasileiro é identificado só pelas maçanetas cromadas e pelo logotipo XTronic CVT atrás.
Antes oferecidos de fábrica, os faróis com leds viraram opcionais. O interior ganhou uma nova luz de cortesia e a central multimídia herdada do Sentra foi trocada pela que equipa o March.
A Nissan dispensou o verniz na pintura da parte interna das portas, do cofre do motor e do porta-malas, cujo tampão bipartido foi trocado por um inteiriço, mais simples.
Lá dentro, o estepe com roda de liga aro 17 e pneu idêntico ao conjunto de rodagem deu lugar a uma roda de emergência, de aço, aro 15 e com pneu estreito.
Segundo a marca, a mudança se deve à alta incidência de furtos do pneu sobressalente (que fica guardado dentro do porta-malas, não fora) – mas o enxugamento de custos certamente também falou alto.
O Kicks nacional não sofreu apenas baixas. Os retrovisores agora têm rebatimento elétrico e há ainda um pacote de opcionais (Pack Tech) de R$ 2.400, com alerta de colisão, sistema de frenagem de emergência e faróis com leds (estéticos, sem a função de DRL).
O acabamento, isento de rebarbas ou peças mal encaixadas, permanece elogiável. Notamos também que o barulho de fechamento das portas parece mais baixo – embora isso possa ser explicado pela quilometragem avançada do nosso SUV.
Nissan Kicks – 45.002 km
Consumo
- No mês: 8,4 km/l com 30,2% de rodagem na cidade
- Desde set/16: 8,2 km/l com 24,9% de rodagem na cidade
- Combustível: etanol
Gastos no mês
- Combustível: R$ 1.475
Ficha técnica
- Versão: SL 1.6 16V
- Motor: 4 cil., diant., transv., 1.598 cm3, 16V, flex, 114 cv a 5.600 rpm, 15,5 mkgf a 4.000 rpm
- Câmbio: automático, CVT, tração dianteira