SEGUIR
SEGUINDO
É preciso estar atento às revisões da linha Jeep. Os modelos com motor flex precisam parar na oficina a cada 12.000 km (20.000 km para os diesel), e a tolerância de 1.000 km é contada a partir da revisão anterior.
Chegamos na Jeep Osten Brás, em São Paulo, para o terceiro serviço a 64 km de perdermos a garantia do nosso Compass, pois havíamos antecipado a última parada por falta de óleo no motor. Foi por pouco. O atendimento para a revisão de 36.000 km foi na hora marcada. Contempla troca do filtro e do óleo do motor (que não desapareceu), filtro de combustível e fluido de freio.
O preço é fixado em R$ 857. Pedimos alinhamento, balanceamento e rodízio (R$ 272), e filtro do ar-condicionado (R$ 62,38). A conta, entretanto, passaria de R$ 1.191 para R$ 2.223 com os extras sugeridos: “lavagem técnica premium, oxissanitização, kit de lubrificação, limpeza da linha de combustível, aditivo e descontaminação das mangueiras do radiador”.
A lista de reclamações também era grande: grilo na suspensão traseira, dimmer do painel sem funcionar, botões sob a central apagados, rangido no banco do carona e Waze sem modo noturno.
Um técnico verificou os barulhos em uma volta no quarteirão – o da suspensão apareceu ao dar soquinhos na roda. A ordem de serviço ainda incluiu dois serviços ordenados pela própria fabricante; dada a quantidade de serviços, o carro não ficaria pronto no mesmo dia.
Os serviços só foram concluídos na tarde do dia seguinte. Nesse meio-tempo, descobrimos o teor dos serviços que a própria Jeep indicou para ser feito em nosso carro. Um foi a verificação da fixação do sensor de chuva. O outro, a troca do trilho de combustível por risco de vazamento nos injetores.
Isso foi confirmado na retirada, quando avisaram apenas que a peça havia sido encomendada, sem citar possíveis riscos. O componente chegou na véspera do fechamento desta edição, e a troca já está marcada. Não houve cobranças além do previsto e mostraram as peças trocadas e os níveis de óleo e fluidos do carro na entrega.
No caminho para a Fukuda Motorcenter para verificar a revisão, conferimos que os defeitos haviam sido corrigidos. O serviço foi correto, ou quase. O rodízio dos pneus seguiu uma ordem errada e o nível do líquido de arrefecimento estava além do máximo. Há o que melhorar, mas, perto da última revisão, essa foi boa.
Jeep Compass – 36.670 km
| Ficha técnica: | |
| Versão: | Longitude 80 anos 1.3 Turbo |
| Motor: | 4 cil., diant., transversal, 1.332 cm3, 16V, turbo, injeção direta, 185/180 cv a 5.750 rpm, 27,5 kgfm a 1.750 rpm |
| Câmbio: | automático, 6 marchas, tração dianteira |
| Seguro: | R$ 740 (Perfil Quatro Rodas) |
| Revisões: | Até 96.000 km – R$ 5.819 |
| Gasto no mês: | Combustível: R$ 1.498 Revisão: R$ 1.191 |
| Consumo: | No mês: 11 km/l com 27% de rodagem na cidade. Desde agosto/21: 9,8 km/l com 32% de rodagem na cidade |
| Combustível: | Flex (gasolina) |
Vídeos Quatro Rodas
BYD Dolphin: nosso primeiro carro elétrico tem amaciamento e pegadinhas na garantiaSabia que carro elétrico também precisa amaciar? Está no Manual do Dolphin, entre outras informações fundamentais (às vezes, imprecisas e desorganizadas). No Dolphin esse processo dura 2.000 km e deve ser feito conduzindo o carro apenas no modo Eco. Confira como foi o nosso processo de compra e as descobertas do primeiro carro elétrico do Longa Duração.
Segredo: novo Peugeot 208 já tem data para chegar ao Brasil
ACESSO LIVRE COM VIVO FIBRA
