46063 km
A mascote da frota de Longa Duração passou por sua última revisão antes do desmonte, a de 45 000 km. Menos mal, pois, por um descuido nosso, sua placa saiu publicada na edição anterior, depois de ele ter passado pela concessionária. Antes do juízo final, a menos que ocorra algum imprevisto, há apenas um pit stop rápido para troca de óleo e filtro, aos 52 500 km. Assim como o Uno, as revisões do ForTwo ocorrem a cada 15 000 km, com uma substituição de lubrificante entre elas. Ou seja, a cada 7 500 km, o motor 1.0 turbo de três-cilindros ganha sangue novo. No pequenino Smart, porém, o serviço e o óleo são mais caros: média de 300 reais, o dobro do que é cobrado pela rede Fiat – a especificação do óleo do Smart, sintético, é mais “nobre”.
Por ocasião da revisão, aproveitamos a estada na concessionária Smart Center para pedir uma nova verificação do sistema de ar-condicionado, que, de novo, passou a funcionar com baixa capacidade de resfriamento. Na edição passada, relatamos que o gás do sistema havia, misteriosamente, sumido. De novo, verificaram mangueiras, tubos e conexões atrás de vazamentos. Nada: o problema, dessa vez, estava numa resistência do controle de temperatura, queimada. “Será substituída em garantia”, apressou- se em dizer o consultor que nos atendeu. Mas, contrariando o que foi informado pela mesma concessionária um mês atrás, sinalizou como necessária a troca do filtro do ar-condicionado, por salgados 203 reais. Os demais itens substituídos comprovam que manter um ForTwo não é nada barato. Acompanhe: foram 4 litros de óleo (180 reais), filtro de óleo (80 reais), filtro de ar (97 reais) e um simples anel de vedação da saída de escoamento do cárter (11 reais). A conta, por favor! Foram 571 reais de peças mais 263 reais de mão de obra – total 834 reais.
Consumo:
No mês (38% na cidade): Gasolina – 11,5 km/l
Desde set/09 (44% na cidade): Gasolina – 12 km/l