Por Péricles Malheiros
37 986 km
Aos 37 564 km, nosso Uno foi deixado na concessionária paulistana Amazonas Leste para uma troca de óleo e filtro. No dia seguinte, o consultor entrou em contato: “Detectei que é preciso trocar discos e pastilhas de freio”. Escaldados, autorizamos a realização apenas do serviço previsto inicialmente, pelo qual cobraram 130 reais.
Levamos então o Uno para uma análise do nosso consultor Fabio Fukuda, da oficina Fukuda Motorcenter, que confirmou a necessidade da troca sugerida pela Amazonas Leste. “As pastilhas estão realmente muito desgastadas e devem ser substituídas. Com 10,4 e 10,7 mm de espessura, os discos ainda estão dentro do mínimo tolerado (10,2 mm), mas estão muito riscados. Uma retífica até nivelaria a superfície, mas como o desbaste consome cerca de 1 mm do metal, a espessura ficaria abaixo do mínimo tolerado pela fábrica”, disse Fukuda. Ponto positivo para a Amazonas Leste, que mostrou eficiência e honestidade ao recomendar um serviço de fato necessário, e ponto negativo para a Ventuno, que poderia ter realizado a troca das pastilhas na revisão dos 30 000 km, evitando a troca prematura dos discos.
Para restabelecer a saúde do sistema de freio, o orçamento inicial foi de 477 reais. Após a primeira rodada de negociação, deram um desconto de 10% e a conta caiu para 430 reais. Mais lágrimas de nossa parte. No fim, pagamos somente 380 reais, valor equivalente a um desconto de mais de 20% em relação ao orçamento inicial.
Com os freios revigorados, nosso Uno voltou a mostrar dificuldade de pegar em dias frios. Mas notamos que o problema está na luz-espia de alerta sobre o baixo nível de gasolina no reservatório de partida a frio. Ela não acende, mas o tanquinho está vazio. Pediremos a verificação na próxima revisão, a dos 45 000 km.
Boracha de encosto do tampão traseiro cai sozinha. Sem ela, fazia barulho; no chaveiro, a troca da fechadura, danificada após uma tentativa de arrombamento na rua.