Adamastor Furia é o nome do primeiro superesportivo português
Com monocoque de fibra de carbono e produção restrita, supercarro português terá motor V6 biturbo da Ford e custará mais de R$ 9 milhões
Pelo nome, parece até que já chegou ao mundo com uma certa idade. Mas Adamastor Furia realmente é o nome do primeiro superesportivo da história de Portugal. Terá a versão de rua, apresentada agora, e também uma versão de pista, ainda mais agressiva.
A Adamastor, nome da empresa responsável pelo projeto, fez uma transição desde o protótipo P003RL de 2019. O Furia marca uma evolução em relação ao seu antecessor, refletindo a reestruturação empresa. Agora, seu foco está em produzir poucas unidades de cada um dos seus superesportivos.
O Furia, por exemplo terá apenas 60 unidades fabricadas em um ritmo de 25 carros por ano. O investimento de 17 milhões de euros impulsionou a produção do supercarro na cidade de Perafita, com a entrega dos primeiros carros prevista para 2025.
O design do Furia Road é baseado em um chassi monocoque de fibra de carbono, priorizando rigidez e leveza do superesportivo. A aerodinâmica desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do carro, com a otimização feira com o uso de simulações CFD (dinâmica de fluídos computacional).
O resultado chama atenção: o Furia Road gera 1000 kg de downforce a 250 km/h, enquanto o Furia Race consegue elevar essa marca para 1800 kg à mesma velocidade, superando carros de Fórmula 3 e Fórmula 2 de 2021.
Impulsionado por um motor V6 3.5 biturbo da Ford Performance, o Furia é anunciado com mais 650 cv de potência e mais de 58,2 kgfm de torque máximo. Apesar de números não tão surpreendentes em comparação com outros superesportivos, a sua leveza garantira o alto desempenho prometido.
Com um preço fixado em 1,6 milhões de euros (quase 9 milhões de reais) antes dos impostos, o Adamastor Furia busca competir com as principais montadoras da indústria. Para Ricardo Quintas, diretor executivo da Adamastor, o Furia representa não apenas um superesportivo, mas também o orgulho e a ambição da indústria automotiva portuguesa, por se tratar da primeira unidade já feita na história de um superesportivo em Portugal.